Após Ludmilla distribuir ingressos para o Numanice em troca de doação de sangue no Rio de Janeiro, em julho, o projeto Numanice Tá No Sangue foi rejeitado em Minas Gerais. Nas redes sociais, a artista e a entidade responsável pelas doações no Estado, Hemominas, falaram sobre a polêmica.
— Fico perplexa de ver como uma ação social como o Numanice tá no sangue é derrubada. Falta sangue nos hemocentros de todo o Brasil e, quando alguém faz algo para incentivar a doação, simplesmente freiam o movimento —escreveu a cantora no X (antigo Twitter).
A artista iria conceder 700 ingressos para os fãs que doassem sangue, repetindo a mesma ação que realizou no Hemorio, no Estado carioca, que arrecadou duas mil bolsas de sangue em três dias.
Já o Hemominas explicou, por meio de nota nas redes sociais, que a campanha foi impedida por questões legais.
— A Fundação Hemominas vem a público informar que legislações atuais proíbem o oferecimento de benefícios, diretamente ou indiretamente, ao doador de sangue (...) O objetivo de tais determinações é de se obter, por meio da doação, um sangue de qualidade e seguro para salvar vidas dos pacientes, além de se buscar evitar a comercialização de sangue — informou.
Como alternativa, a deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) compartilhou que pretende apresentar um projeto de lei que autorize o incentivo à doação de sangue no Brasil.
— Estou entrando hoje com o “Projeto de Lei Ludmilla” que busca autorizar o incentivo à doação de sangue em todo Brasil. O projeto vai viabilizar o oferecimento de benefícios para doadores de sangue, medula óssea e órgãos desde que a campanha e os benefícios sejam autorizados pelo poder público — tuitou a deputada.