Novas músicas de Beyoncé estão no forno. Em entrevista à revista americana Harper's Bazaar, a artista anunciou que está em estúdio há um ano e meio.
— Com todo o isolamento e injustiça do ano passado, acho que estamos todos prontos para escapar, viajar, amar e rir novamente. Sinto um renascimento emergindo e quero participar da criação dessa fuga de todas as maneiras possíveis. Estou no estúdio há um ano e meio —afirmou a cantora.
Seu último álbum, The Lion King: The Gift, foi lançado em 2019. Ela não deu a previsão de lançamento do novo projeto, mas disse que seu processo criativo costuma ser meticuloso.
— Às vezes, leva um ano para eu pesquisar pessoalmente em milhares de sons para encontrar o bumbo ou o toque de caixa certo. Um refrão pode ter até 200 harmonias empilhadas. Mas, mesmo assim, não há nada como o amor, a paixão e a cura que sinto no estúdio de gravação. Sim, tem música vindo aí.
Desde Lemonade, de 2016, Beyoncé não lança um álbum de estúdio solo. Em 2018, foi ao ar Everything Is Love, parceria com o marido Jay-Z. No ano seguinte, lançou The Lion King: The Gift, trilha sonora da versão live-action de O Rei Leão, que contou com dublagem da cantora, e Homecoming: The Live Album, que acompanhou seu documentário na Netflix.
Entre esses projetos, Beyoncé participou de singles de outros cantores como Mi Gente, de J Balvin e Willy William, em 2017, e o remix de Savage, de Megan Thee Stallion, no ano passado. Ela também lançou uma linha de roupas pela Adidas, a Ivy Park.
Carreira e legado
Durante a entrevista à Harper's Bazaar, Beyoncé também relembrou o início de sua carreira.
— Eu estava competindo em competições de dança e canto aos sete anos. Muitas vezes eu era a única garota negra, e foi então que comecei a perceber que tinha que dançar e cantar duas vezes mais. Eu precisava ter presença de palco, inteligência e charme se quisesse vencer. Comecei a ter aulas de canto com uma cantora de ópera aos nove. Aos 10 anos, eu já tinha gravado pelo menos 50 ou 60 músicas.
A cantora, que completará 40 anos de idade no próximo dia 4 de setembro, também falou sobre o legado de seu trabalho. Em seus últimos projetos, ela tem buscado tratar de temas como a igualdade racial e a ancestralidade africana.
— Eu fiz tanto em 40 anos que só quero aproveitar minha vida. É difícil ir contra a corrente, mas ser uma pequena parte de algumas das mudanças atrasadas que estão acontecendo no mundo é muito gratificante.