O Planeta Atlântida 2020 começou nesta sexta-feira (31) com muitos hits e empolgação. Cerca de 35 mil planetários driblaram a chuva e curtiram mais de oito horas de música na Saba, em Atlântida.
Depois da tradicional abertura com Neto Fagundes, Vitor Kley evocou o sol e a lua no Palco Planeta, Kevinho colocou o público para dançar em sua estreia no festival, IZA fez um retorno triunfante e Luan Santana mostrou todo o seu romantismo. A noite também teve Dilsinho com um show de hits e releituras e terminou com o funk de Dennis DJ.
No Palco Atlântida, Luísa Sonza e a participação de Cleo na apresentação de 3030 ficaram entre os destaques da noite. Confira como foi a primeira noite:
O sol e a lua
Pelo segundo ano consecutivo, Vitor Kley abriu os trabalhos da primeira noite de Planeta Atlântida, no Palco Planeta. Vestindo uma camiseta da banda gaúcha Ultramen, o cantor porto-alegrense de 25 anos se apresentou novamente abaixo de chuva, mas abriu o setlist com o hit O Sol.
Ao longo da apresentação, Vitor ainda falou de outro corpo celeste em A Tal Canção Pra Lua, e cantou músicas como Morena, Mundo Paralelo e a romântica Marambaia. Também entrou na lista Pupila, sua parceria com Anavitória, cujos vocais das cantoras entraram por meio de gravação.
Em grande estilo
A primeira participação de Kevinho no Planeta Atlântida foi com clima de intimidade. A apresentação teve fogos, papel picado, mensagens motivacionais no telão e hits como Rabiola e O Grave Bater.
Além disso, estimulou todo mundo a gritar para aparecer na sua conta do Instagram e pediu para que os gaúchos fizessem muito barulho: "Só quem é do Rio Grande do Sul, abre a boca e grita". Ele também comemorou a marca de um bilhão de visualizações do clipe de Olha a Explosão.
Triunfante
Acompanhada de oito dançarinos e banda, Iza fez uma entrada triunfal em seu retorno ao Planeta Atlântida: com uma introdução grandiloquente para a faixa Linha de Frente, com tambores, batidas eletrônicas, guitarra e sopros. A faixa foi seguida dos hits Ginga e Bateu.
O show ainda teve versões de Bob Marley e Gilberto Gil.
— Essa é especial. Eu nunca fiz isso. É para o Planeta — assegurou, antes de cantar os primeiros versos da canção Vamos Fugir.
Entre o choro e a rebolada
Também estreando no Planeta, Luísa Sonza fez uma performance dançante (em especial, rebolativa) e emocionada, com boa presença de palco. Acompanhada de seis dançarinos, a cantora abriu sua apresentação no Palco Atlântida com Pior que Possa Imaginar.
No decorrer do show, ela se emocionou antes de cantar Eliane.
— Está sendo muito difícil cantar hoje. Só quem é gaúcho sabe o que é se apresentar no Planeta Atlântida. Não estou conseguindo cantar, vocês me perdoem se eu desafinar. Estar aqui é muito especial pra mim — relatou aos prantos, com a voz embargada.
No repertório teve a explosiva Devagarinho, um de seus maiores hits, que pôs o público para rebolar. Também teve as faixas presentes em seu disco de estreia, Pandora, lançado no ano passado.
Surpresa da noite
Uma das grandes surpresas da noite foi a participação de Cleo Pires no show do 3030, no Palco Atlântida. A cantora e atriz subiu ao palco e cantou a faixa Freak Mode.
Vestindo um hobby preto transparente e um macacão, ela rebolou no palco e cantou alguns versos da música ("Eu boleio com o jeito que cê desce mina, ô/Pelo jeito cê já me conhece mina, ô"). Cleo ainda agradeceu e deixou um comentário sucinto sobre o público do Planeta:
— Lindos!
Além de Cleo, o show do 3030 contou com outros sucessos do grupo, como Vem Ser a Minha Mulher, Meu Deus e Foda que Ela é Linda.
Todo o romantismo
A sexta apresentação de Luan Santana no festival começou com o sucesso radiofônico Quando a Bad Bater. O cantor seguiu o show com Sofazinho, Acordando o Prédio e outros tantos sucessos que marcam sua carreira.
Para o hit Amar Não é Pecado, uma surpresa: a cantora gaúcha Luísa Sonza subiu ao palco e dividiu os vocais com Luan. Em Tudo o Que Você Quiser, o cantor Di Ferrero subiu ao palco para formar ali uma dupla sertaneja. Por fim, ele botou o povo para cantar o sucesso Vingança.
Pagode romântico e pop rock
O carioca Dilsinho ampliou a variedade de gêneros musicais da primeira noite. O show começou com três grandes hits: Me Belisca, Refém e Cansei de Farra. O músico também afirmou que costumava assistir ao festival pela televisão e, para celebrar sua participação, tocou canções de bandas que fizeram a história do evento, como Só Hoje, do Jota Quest, e Proibida Pra Mim, do Charlie Brown Jr.
Também entraram no repertório releituras de clássicos do pagode romântico, como É Tarde Demais, do Raça Negra, e Depois do Prazer, do Só Pra Contrariar. Mas o público queria mesmo era dançar com os sucessos do cantor, como Péssimo Negócio e 12 Horas, que levantaram os planetários.
Energia até o final
Por volta das 2h30min deste sábado (1), Dennis DJ subiu ao palco para encerrar a primeira noite do Planeta Atlântida 2020. O artista apresentou show completo, com fogos, bonecos dançantes e beats eletrônicos agressivos.
Nas pic-ups, criava uma massa sonora que fazia os planetários dançarem como nenhuma outra atração da mesma noite. Na reta final do show, Dennis ainda fez uma versão para Querência Amada e ainda puxou o grito "Ah, eu sou gaúcho".