Um dos roqueiros mais famosos do mundo pode ter sobrevivido às noitadas de álcool e drogas pesadas graças a uma configuração genética especial. De acordo com uma pesquisa do laboratório Knome Inc., de Cambridge, nos Estados Unidos, Ozzy Osbourne apresenta uma mutação genética rara, nunca vista antes.
E foi com a ajuda dessa formação de seu DNA que o roqueiro de 70 anos teria sobrevivido a um estilo de vida desregrado — segundo afirma o estudo parcialmente divulgado pelo jornal New York Post.
"Ozzy é um mutante genético", escreveu o pesquisador Bill Sullivan em seu novo livro, intitulado Prazer em Conhecer-me: Genes, Germes e as Forças Curiosas que nos Tornam quem Somos, com edição do selo National Geographic e lançado nos Estados Unidos neste mês de agosto.
De acordo com o jornal americano, o laboratório não queria entender o DNA de um pessoa com capacidades intelectuais notáveis, mas sim saber como Ozzy conseguiu resistir ao excesso de álcool e drogas — fatores que costumam matar muitas pessoas.
A pesquisa também mostra que a formação genética influencia nas crenças políticas — conservadores, por exemplo, apresentam a amígdala maior — e até mesmo na predisposição em gostar de doces, cafés, entre outras preferências.
"Depois de todos esses anos pensando que éramos agentes livres, percebemos que a maioria dos nossos comportamentos não é da nossa própria vontade", observou Sullivan no mesmo livro.