Em agosto de 1969, mais de 30 bandas se reuniram no mítico festival de Woodstock, em Bethel, a 129 quilômetros de Nova York, para celebrar a cultura hippie. Na época, a sociedade americana estava dividida pela guerra do Vietnã, a liberação sexual e a abertura às drogas, e o festival, que esperava receber menos de 50 mil pessoas, teve um público estimado de 500 mil.
Cinquenta anos depois, o mesmo Centro de Artes Bethel Woods, que recebeu o evento original, se prepara para uma nova edição do festival. Entre 16 e 18 de agosto de 2019, o programa promete "três dias de música, cultura e vida comunitária", organizados em colaboração com a gigante dos concertos Live Nation.
— Há cinquenta anos, as pessoas vieram ao nosso local com a inspiração de mudar o mundo através da música e como os guardiães deste local histórico, estamos comprometidos a preservar sua rica história e seu espírito, e ensinar as novas gerações a contribuir positivamente à música, à cultura e o espírito de comunidade — declarou Darlene Fedun, diretora do centro.
Algumas estrelas de 1969 já morreram, como Janis Joplin ou Jimi Hendrix. Mas, será este aniversário uma oportunidade para rever outros artistas da edição original? Como, por exemplo, Joan Baez e reviver seu memorável concerto sob a chuva torrencial, ou The Who, que executou 24 canções em 16 de agosto de 1969?
Sem dar detalhes, o Centro Bethel simplesmente indicou que em breve serão divulgados maiores informações. Eles tampouco confirmaram a presença de Michael Lang, um dos organizadores daquela época, que disse a um jornal local que também tinha a intenção de celebrar este aniversário.