Lançado em 1997, A Sétima Efervescência é a obra-prima de Júpiter Maçã e talvez o grande disco da história do rock gaúcho. No ano em que Flávio Basso (1968 – 2015), o homem por trás do artista, completaria 50 anos, seu álbum ganha uma reedição e sai pela primeira vez em vinil.
Iniciativa da Monstro Discos, o relançamento de A Sétima Efervescência vai contar com uma tiragem de mil discos de vinil duplos – sendo 300 destes em cor azul e com um encarte contendo letras e fotos inéditas da época.
Nas fotos, é possível ver Júpiter em três momentos durante a sessão de fotos para a capa do disco – os registros, feitos por Marcelo Nunes, eram inéditos até agora.
– A ideia do Flávio para a capa era uma foto dele mordendo a língua de uma guria que estava com ele no estúdio. Fizemos, mas a gravadora achou muito pornográfica e cortou. Acabamos usando uns tecidos do estúdio e ele ficou posando na frente, sem nenhuma preparação – conta Nunes.
A foto usada na capa acabou sendo uma versão menos focada das imagens acima.
Primeiro trabalho de Flávio Basso após as bandas TNT e Os Cascavelletes, A Sétima Efervescência dá o tom da psicodelia lisérgica que se tornaria sem grande trunfo, em faixas como Um Lugar do Caralho, Miss Lexotan 6mg Garota e Essência Interior.
A reedição do álbum em vinil já está em pré-venda pelo site lojamonstro.com.br. A versão preta e sem encarte sai por R$ 130, enquanto a edição azul e mais encorpada pode ser comprada por R$ 190.