Um dos grupos mais presentes na trajetória do Planeta Atlântida, com 15 shows realizados, O Rappa chegou ao festival deste ano na reta final de sua turnê de despedida. De acordo com anúncio de seus integrantes divulgado em 2017, a banda liderada por Falcão fará "uma pausa sem previsão de retorno".
Na despedida, a banda revisitou sua trajetória de 25 anos de estrada tocando sucessos de todas as suas fases, como Pescador de Ilusões e Lado A, Lado B, mas focou, principalmente, em canções dos anos 2000, como Meu Mundo é O Barro e Monstro Invisível. Ficaram de fora hits como Reza Vela e Minha Alma.
Durante o show, a banda fez questão de referenciar bandas gaúchas, com DJ Negralha tocando trechos de Ultramen (Dívida) e Papas da Língua (Eu Sei). Foi o pretexto para o vocalista, Marcelo Falcão, pedir uma colaboração inusitada ao público: entregar um chimarrão ao seu técnico de som, o gaúcho Vidal, passando de mão em mão.
– Eu sei que a educação daqui é fora de série e vai fazer isto acontecer – confiou o vocalista.
Após a missão em equipe ter sido concluída, o público comemorou:
– Ah, eu sou gaúcho!
Mais tarde, Falcão demonstrou gratidão ao público do Planeta:
– Todos os adjetivos de carinho e respeito por vocês.
Agora é esperar para ver se o show de despedida do Rappa desta primeira noite de Planeta foi de adeus ou até logo.