Cantando coisas como "sou forte/ com pinga eu me lasco/ cerveja, caipirinha/ whisky eu viro fácil", Marília Mendonça deixou claro que o sucesso do feminejo se deve porque as cantoras não são "comportadinhas". No Lady Night exibido na segunda-feira (6), a cantora falou à Tatá Werneck que a vontade das mulheres do movimento musical não é de ser "bela, recatada e do lar".
— Não (queríamos) ser aquela boneca em cima do palco, mas falar mesmo o que tem para falar e não se comportar como a "bela, racatada e do lar" — disse Marília, usando a expressão usada pela revista Veja em perfil sobre a primeira-dama, Marcela Temer.
Marília também revelou detalhes de sua vida afetiva e até mesmo de parentes, experiências que serviram de inspiração para algumas de suas composições. Como uma tia traída, casada há muitos anos, que seguiu com o companheiro — situação retratada em Infiel. Segundo a cantora, sua família tem receio de aparecer nas canções, e sua mãe inspirou diversas músicas. Os retratados, segundo Marília, cobram direito autoral.
— Até os ex-namorados, quando eu fazia alguma música, eles vinham com a conversa de "e aí, não vai liberar meu direito autoral, não? Você tá contando a minha história pro povo"— contou Marília.
Ela também falou de uma traição de um namorado na adolescência.
— Tudo na minha vida foi precoce. Meu primeiro chifre foi com 12 anos de idade.