Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Cultura, Margareth Menezes, a cerimônia de abertura da 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo ocorreu na noite desta quinta-feira (5), no Distrito Anhembi, na capital paulista.
Um dos maiores eventos do mercado editorial da América Latina recebe o público a partir desta sexta-feira (6) até 15 de setembro e a expectativa é que em torno de 660 mil visitantes passem pelos pavilhões durante a programação.
Anunciando a criação de bibliotecas comunitárias em conjuntos habitacionais do Minha Casa Minha Vida, Lula ressaltou a importância da leitura. Citou obras e autores, como Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves, lido durante o período em que esteve na prisão, e Gabriel García Márquez, natural da Colômbia, país homenageado nesta edição da Bienal.
— Serão mais de cinco milhões de exemplares espalhados pelo Brasil nessas bibliotecas do Minha Casa Minha Vida. Falo sério quando digo que quero um país com mais livros e menos armas. Estamos de volta para reafirmar que a literatura, assim como o cinema, as artes plásticas, a dança, alimentam nossa alma — afirmou.
Presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Sevani Matos pediu comprometimento dos governantes com as políticas de incentivo à leitura e ao setor livreiro. Disse que esta edição da Bienal é a maior da história do evento e que acontece graças a leis de incentivo fiscal:
— São 3,5 milhões de livros disponíveis para as pessoas. Além disso, retornamos com a opção de cashback, que permite ao visitante utilizar parte do valor do ingresso na compra de livros. Com isso, pretendemos reverter mais de R$ 3 milhões aos expositores.