A escritora J.K. Rowling negou, nesta quarta-feira (16), que seu pseudônimo Robert Galbraith seja inspirado em um psiquiatra que defendia a conversão sexual. A questão foi trazida à tona após ela lançar seu novo romance policial, desta vez com um enredo que trata de um serial killer que se veste de mulher.
J.K. Rowling utiliza este pseudônimo para publicar a série de livros sobre o detetive particular Cormoran Strike desde 2013. De acordo com o site Metro.co, um representante da escritora afirmou que ela não conhecia o psiquiatra Robert Galbraith Heath na época em que optou por se identificar desta forma.
— Qualquer afirmação de que existe uma conexão é infundada e falsa — garantiu.
Anos atrás, Rowling disse que decidiu assinar alguns de seus livros como Robert Galbraith para homenagear Robert F. Kennedy e fazer uma referência ao nome que ela queria ter quando era criança, Ella Galbraith.
O psiquiatra norte americano Robert Galbraith Heath ficou conhecido por experimentar, na década de 1950, a chamada terapia de conversão sexual. Ele utilizava o método da estimulação cerebral profunda para tentar fazer um homem homossexual se tornar heterossexual.
Com o lançamento do novo livro, J.K. Rowling voltou a ser acusada de transfobia. Desde junho, ela é alvo de críticas por conta de sua postura, afirmando que mulheres trans não são "verdadeiras mulheres".