A permanência no tempo é o que caracteriza um clássico, mas o contexto ajuda a torná-lo sempre presente. É o caso do mito de Antígona, que foi apropriado na América Latina, durante o jugo das ditaduras do século 20, como um símbolo da luta contra os desmandos do poder. Afinal, a personagem desafia a ordem das coisas ao decidir enterrar o corpo do irmão Polinice contra a decisão do rei Creonte, que considera Polinice um traidor por ter atacado Tebas.
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