O ator Alan Arkin morreu na última quinta-feira (29), em sua casa, na Califórnia, nos Estados Unidos, aos 89 anos. A informação foi confirmada pelos filhos do artista norte-americano, em publicação na revista People. A causa da morte, porém, ainda não foi detalhada.
"Nosso pai era um talento único e uma força da natureza, tanto como um artista quanto como homem. Um marido, pai, avô e bisavô amoroso. Ele foi amado e sentiremos sua falta", diz o comunicado assinado pelos filhos do ator.
Com quase 70 anos de carreira, Arkin conquistou quatro indicações ao Oscar — duas como melhor ator, por Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando! (1966) e Por que Tem de Ser Assim? (1968), além de duas como melhor ator coadjuvante, por Argo (2012) e Pequena Miss Sunshine (2006), vencendo a estatueta por este último.
O ator ainda foi reconhecido com indicações ao Emmy, sobretudo nos últimos anos com o sucesso da comédia O Método Kominsky (2018-2021), da Netflix, a qual deixou o elenco em 2020. Ele também venceu um Tony por sua performance no palco em Onde Começa o Sucesso.
Arkin ainda fez parte do cinema brasileiro ao estrelar O Que é Isso, Companheiro? (1997), que foi dirigido por Bruno Barreto e que também contou com Fernanda Torres e Pedro Cardoso no elenco. O título foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro na premiação de 1998.
A estreia do ator foi em 1957, quando estrelou Ao Compasso do Calypso. Após, ele colecionou mais de 100 títulos em sua filmografia, entre os quais Ardil 22 (1970), Edward Mãos de Tesoura (1990) e O Sucesso a Qualquer Preço (1992). O seu último projeto foi Minions 2: A Origem de Gru (2022), no qual deu voz ao personagem Wild Knuckles.