Depois de se envolver em diversas polêmicas no último ano, Ezra Miller está correndo atrás do prejuízo. Nesta terça (16), o ator divulgou um pronunciamento pedindo desculpas e afirmando que está em tratamento psicológico, em meio a boatos de que a DC estuda cancelar The Flash, filme estrelado por ele com previsão de estrear 23 de junho de 2023.
"Tendo recentemente atravessado um período de crise intensa, eu agora compreendo que estou sofrendo de questões complexas de saúde mental e comecei a atravessar um tratamento contínuo", começa o texto, enviado à Variety. "Quero pedir perdão a todos que eu assustei e aborreci com meu comportamento passado. Estou comprometido em fazer o necessário para voltar a um estágio saudável, seguro e produtivo em minha vida"
Miller foi preso em duas ocasiões diferentes no Havaí, uma vez em março por conduta desordeira e assédio, após um incidente em um karaokê, e em abril por uma acusação de agressão. Os pais de uma pessoa de 18 anos pediram uma ordem restritiva contra a estrela da DC, dizendo que Miller a assediava desde os 12 anos de idade.
Em maio, o ator foi acusado de ter roubado "diversas" garrafas de bebidas alcoólicas de uma casa sem a presença dos proprietários, em Vermont. Mais recentemente, ele passou a ser investigado pelo desaparecimento de uma mulher e seus três filhos, que foram vistos pela última vez hospedados na fazenda dele.
Risco de cancelamento
Se a intenção de Ezra é permanecer na franquia da DC, a decisão de procurar ajuda psicológica foi acertada. De acordo com o The Hollywood Reporter, o lançamento de The Flash será mantido apenas se ele continuar o tratamento, limitando a sua participação na turnê de divulgação do filme.
Caso o ator não colabore, a DC analisa a possibilidade de substituí-lo após a estreia do longa. E mais: a Warner ainda pode tomar a drástica decisão de cancelar The Flash, já que substituir o astro exigiria a refilmagem de praticamente todo a produção, que está gravada e teve o orçamento de R$ 200 milhões.