Gal Gadot defendeu nesta semana a decisão de interpretar Cleópatra no cinema. O anúncio, feito em outubro, gerou críticas nas redes sociais sobre a escolha da atriz branca nascida em Israel para interpretar a antiga rainha do Egito.
Em meio às acusações de "whitewashing", termo que se refere ao embranquecimento de personagens de outras etnias, em Hollywood, o debate histórico sobre a ancestralidade de Cleópatra também foi renovado.
— Em primeiro lugar, se você quiser ser fiel aos fatos, então Cleópatra era macedônia — disse Gadot a Sam Asi, da BBC Arabic.
— Estávamos procurando uma atriz macedônia que se encaixasse em Cleópatra. Ela não estava lá e eu estava muito apaixonada por Cleópatra. Tenho amigos de todo o mundo, sejam eles muçulmanos, cristãos, católicos, ateus, budistas ou judeus, é claro... Pessoas são pessoas. E quero celebrar o legado de Cleópatra e honrar este incrível ícone histórico que eu tanto admiro — acrescentou a estrela de Mulher-Maravilha.
Para Gadot, outras pessoas também podem fazer seus próprios filmes:
— Sabe, qualquer um pode fazer esse filme e qualquer um pode ir em frente e fazê-lo. Estou muito entusiasmada por fazer o meu também — completou.
Gadot está confirmada como produtora e estrela do filme. Ela assumirá o papel que ficou famoso com Elizabeth Taylor no clássico de 1963, Cleópatra.