Em novembro de 1995, há exatos 25 anos, o mundo foi apresentado ao primeiro longa-metragem da Pixar: Toy Story. Foi um marco na história do cinema, como o primeiro filme totalmente gerado a partir de computadores e a primeira animação indicada ao Oscar de melhor roteiro original. Mais do que isso: foi a obra que introduziu o público ao estilo único da Pixar, que encantou com seus protagonistas inesperados e, em última instância, irresistíveis para crianças e adultos.
Brinquedos, robôs, carros, monstros, peixes e super-heróis: de objetos a seres humanos, todos os personagens da Pixar são humanizados. Eles sentem medo, dor, amizade, amor, felicidade e abandono. Tantos sentimentos chegaram direto no coração do público, seja nas salas de cinema ou de casa, e é fácil se emocionar junto com Nemo, Woody, Sullivan e muitos outros.
A seguir, relembre cinco cenas de filmes da Pixar que nos fizeram chorar. Todas as produções estão disponíveis na Disney+.
Toy Story 3 (2010)
O terceiro capítulo de Toy Story foi regado a lágrimas: 15 anos depois da estreia da franquia, chega o momento dos brinquedos se despedirem de Andy, seu dono, que deve seguir para a faculdade. O adeus dele a Woody, seu brinquedo preferido e até melhor amigo por tantos anos, é uma das cenas mais tristes da Pixar, marcando o final da infância de Andy — e de boa parte do público que acompanhou a saga de perto.
Up! - Altas Aventuras (2009)
Em Up! - Altas Aventuras, a sequência de abertura já é, sozinha, de cortar o coração. Em pouco mais de 10 minutos, a história de amor de Carl e Ellie é apresentada ao público, do início ao derradeiro fim. Do primeiro ao último encontro, o casamento deles se desenrola na tela ao som da melancólica Married Life, de Michael Giacchino. Depois de uma vida lado a lado, Carl se vê completamente só na velhice, ao final da canção.
Wall-E (2008)
Mais uma vez, são os acordes da solidão que embalam algumas das cenas mais tristes da Pixar. Ambientado em um futuro distópico, em que os humanos abandonaram a Terra e deixaram apenas um planeta imerso em lixo para trás, Wall-E acompanha a jornada de um pequeno robô, em sua solitária missão de limpar o que ficou. Difícil não se emocionar com o robozinho enquanto ele assiste a Hello, Dolly! e decide dar a mão a si mesmo.
Monstros S.A. (2001)
Boo não sente medo algum de Sullivan e Wazowski em Monstros S.A., tanto pelo contrário. É a força da ligação entre a menininha e o monstro azul que torna tão difícil a hora da despedida entre os dois. "Tá na hora do gatinho", avisa Sullivan, antes de desaparecer no armário de volta ao mundo dos monstros. Boo ainda tenta segui-lo, mas já é tarde demais. Os monstros não vão mais atrapalhar o sono dela.
Procurando Nemo (2003)
Dory foi tão marcante que em 2016 ganhou seu próprio filme. Antes disso, ela conquistou o coração do público com sua ingenuidade e simpatia, combinadas com sua perda de memória recente. É justamente essa última característica que faz uma das cenas de Procurando Nemo tão triste: quando Marlin acredita que o filho está morto, vira as coisas e vai embora; Dory, que o acompanhou em toda sua jornada, tenta impedi-lo. Uma vez que ele se distancia, no entanto, ela é incapaz de recordar seu nome.