Exatos 20 anos atrás, o cinema gaúcho começava a se reerguer das cinzas resultantes da incineração da produção nacional pelo governo Fernando Collor – o presidente que foi saído do Palácio do Planalto antes do final de seu mandato havia extinto com um canetaço, em 1990, a Embrafilme, empresa responsável pelo fomento e circulação do cinema brasileiro. Em 1997, dois longas-metragens locais seguiram os passos de Carlota Joaquina (1995) na chamada Retomada e interromperam um recesso de produção no formato que já durava seis anos no Rio Grande do Sul: Anahy de las Misiones, de Sérgio Silva, e Lua de Outubro, de Henrique de Freitas Lima. Daí em diante, o Estado consolidou-se na linha de frente da produção audiovisual do Brasil, posição importante em um setor que, segundo o IBGE, movimenta a cada ano mais de R$ 20 bilhões na economia em atividades relacionadas a cinema, televisão aberta e paga, mercado de home video e plataformas digitais.
Agora em 2017, o Rio Grande do Sul ostenta uma sólida e pulsante linha de produção: com a estreia de Rifle, de Davi Pretto, na próxima quinta-feira, já serão oito os longas vinculados a realizadores e produtoras locais a estamparem cartazes no circuito comercial neste ano. Número a ser ampliado: outros oito filmes, já prontos, estão sendo exibidos em festivais e mostras (veja nas listas detalhadas ao final deste texto). Mais de 20 estão em diferentes etapas de finalização, entre esses Bio, de Carlos Gerbase, que terá sua première disputando Kikitos no Festival de Gramado, a partir do dia 18 de agosto. A produção de curtas mantém a regular pujança. E, nos últimos anos, consolidou-se também uma expressiva produção para a televisão: quatro séries gaúchas estão no ar em diferentes canais e outras oito cumprem os passos de finalização.
Pode-se afirmar: o conjunto da produção audiovisual do Estado nunca esteve tão vigoroso. Em 2012, por exemplo, foram apresentados 12 longas. Mas, à época, reportagem de ZH ressaltou certas particularidades da fartura, facilitada sobremaneira pelo suporte digital: realizações de baixo orçamento com expressiva presença de documentários, tocadas em regime de mutirão entre amigos sem a remuneração da equipe nos padrões do mercado e alguns títulos lançados apenas no circuito local por meio do contato direto dos realizadores com exibidores do circuito alternativo – não raro com projeção precária em DVD ou suportes digitais de média performance. A circulação restrita se refletia em poucas centenas de ingressos vendidos, desempenho pífio mesmo na seara das cinematecas.
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A questão da distribuição segue problemática em um mercado exibidor hostil ao produto nacional que não seja a comédia popular. Mas, nos últimos cinco anos, houve avanços em quesitos como profissionalismo das produções e diversidade temática dos projetos. Os filmes têm chegado às telas no padrão de qualidade digital DCP. Boas universidades voltadas à produção lançam no mercado profissionais qualificados em diferentes segmentos. Algumas cidades contam com film commissions, entidades que articulam trabalhos de agentes públicos e privados para viabilizar em seus cenários as produções locais e de outros Estados.
Realizadores, produtores e dirigentes de entidades de profissionais consultados por ZH apontam uma questão fundamental para o azeitamento da produção regional: as políticas públicas de financiamento, que envolvem tanto dinheiro quanto visão dos gestores políticos sobre o papel da cultura numa sociedade. Por muitos anos, o Rio Grande do Sul teve presença periférica nos mecanismos de fomento patrocinados pelo governo federal. A Associação dos Técnicos Cinematográficos do Estado (APTC) fez em 2010 um levantamento sobre o investimento em cinema dos governos de 11 Estados brasileiros. Na ocasião, o Rio Grande do Sul, outrora considerado o terceiro polo cinematográfico nacional, ficou com na última colocação. Os dados de então apontavam que, desde 2006, o investimento do governo estadual no setor se mostrava inferior inclusive aos recursos aplicados pela prefeitura de Porto Alegre por meio do Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural (Fumproarte).
Esse quadro de penúria começou a mudar em meados dos anos 2000, com o apoio da Agência Nacional de Cinema (Ancine), autarquia criada em 2001, vinculada ao Ministério da Cultura (MinC). No final de 2016, ao participar de um evento em Porto Alegre, Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine entre 2006 e maio de 2017, destacou: de 2008 a 2016, o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), que tem a Ancine como um de seus gerentes e o BRDE como agente financeiro, investiu no Rio Grande do Sul cerca de R$ 56 milhões em 108 projetos de produtoras gaúchas. Foram contemplados trabalhos para cinema e TV e projetos de desenvolvimento como o do núcleo criativo da Casa de Cinema de Porto Alegre, do qual resultaram os longas documentais Quem É Primavera das Neves, de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, e Cidades Fantasmas, de Tyrell Spencer, recentemente exibidos no circuito, e também a série Grandes Cenas, de Ana Luiza e Vicente Moreno, em exibição no canal Curta!. Entram nessa lista ainda, entre outros filmes, Castanha, de Davi Pretto, e Beira-Mar, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, ambos exibidos no Festival de Berlim, em 2014 e 2015, respectivamente, distinção até então inédita para longas gaúchos, e Mulher do Pai, de Cristiane Oliveira, premiado na Mostra de São Paulo e no Festival do Rio de 2016.
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O governo federal, portanto, tornou-se o grande financiador do audiovisual gaúcho, via diferentes linhas de editais que Ancine e FSA lançaram para diversificar e descentralizar a produção brasileira – um edital de coprodução com o Uruguai, por exemplo, permitiu a realização de Mulher do Pai. No campo do fomento local, o Estado contou com um importante patrocinador até 2005. O Prêmio RGE ajudou a viabilizar em suas três edições – 1998, 2001 e 2005 – a realização de nove longas, com R$ 1,5 milhão destinados a cada um deles. Foram contemplados, entre outros, Tolerância (2000), de Carlos Gerbase, Netto Perde sua Alma (2001), de Beto Souza e Tabajara Ruas, O Homem que Copiava (2003), de Jorge Furtado, Quase um Tango, de Sérgio Silva – lançado apenas em 2013, um ano após a morte do diretor –, e Até que a Sbórnia nos Separe, de Otto Guerra e Ennio Torresan Jr., animação que chegou às telas em 2014. Com o fim do prêmio RGE, os editais federais passaram a ser ainda mais disputados.
Nos últimos anos, a presença do governo estadual no audiovisual tem sido discreta – diferentemente de Estados como Pernambuco e Minas Gerais. A iniciativa de maior relevância foi o edital lançado no final do governo Tarso Genro, que premiou 10 longas com um total de R$ 5 milhões, sendo R$ 3 milhões oriundos da Ancine/FSA, dentro da política de parcerias regionais. Desse investimento resultarão longas como Yoñlu, de Hique Montanari, em finalização, Depois de ser Cinza, de Eduardo Wannmacher, com filmagens concluídas há poucas semanas na Croácia e em Porto Alegre, e o já citado Rifle. Recursos regionais, via mecanismos do sistema Pró-Cultura, que opera a Lei de Incentivo à Cultura (LIC-RS) e o Fundo de Apoio à Cultura (FAC-RS) – que, diferentemente da LIC, não passa pelo crivo das empresas privadas, pois é dinheiro do Estado vertido diretamente para os projetos culturais –, financiaram produções para cinema e televisão exibidas durante o mês de julho em uma mostra especial na Cinemateca Capitólio. Entre elas, os longas Central, de Tatiana Sager e Renato Dorneles, e Mar Inquieto, de Fernando Mantelli, que ganharam lançamento no circuito comercial – ambos também contemplados nos editais de finalização do Instituto Estadual de Cinema (Iecine) lançados em 2011 e 2013, que repartiram R$ 2,5 milhões entre 20 produções locais. Anunciado em 2016, o Prêmio Iecine de Curtas-metragens prevê R$ 250 mil divididos entre três filmes, com recursos do FAC-RS.
O complexo e vagaroso caminho de acesso aos editais tem estimulado realizadores a buscar o caminho das coproduções com países latino-americanos, como fez a Panda Filmes nos projetos em andamento Reus II, de Volta ao Bairro, de Pablo Fernandez e Edu Piñero, e Meu Mundial, de Carlos Morelli, ambos tocados em parceria com Uruguai e Argentina. Um dos títulos lançados em 2017, Para Sempre tem características ainda mais transnacionais e entra na "cota gaúcha" em razão dos laços afetivos de seu diretor, Juan Zapata, colombiano radicado em Porto Alegre e hoje vivendo na ponte área com Los Angeles (EUA), onde abriu posto avançado de sua produtora. O longa, falado em inglês, é uma coprodução entre Brasil, Holanda, EUA, Colômbia, Áustria e Alemanha, com elenco internacional e boa parte das locações principais na Europa. Zapata, aliás, tem financiado seus filmes sem recorrer a editais, via investimento direto, e busca ampliar a circulação de seus trabalhos em múltiplas plataformas de exibição no circuito internacional.
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Na seara da televisão, o projeto Histórias Curtas, da RBS TV, mobilizou produtoras locais de 2001 e 2014. A TVE também vinha investindo regularmente em atrações regionais até o começo de 2015, quando o recém empossado governo Sartori cancelou um edital que previa a produção de cinco séries, sob a alegação de não ter sido feita pela administração anterior a previsão orçamentária da contrapartida de R$ 300,6 mil em um total de R$ 3,9 milhões de recursos federais. A decisão gerou controvérsia e protestos no setor cultural e acabou sendo revista dois meses depois, com o lançamento do edital que selecionou cinco séries já em produção, cada uma recebendo valores entre R$ 650 mil e R$ 1 milhão. A linha de financiamento federal segue existindo, mas os planos de extinção da TVE deixam em aberto sua continuidade.
Por sua vez, a administração municipal, via Fumproarte, possibilitou, em um arranjo com o FSA, a produção de três minisséries: As Aventuras de Minuano Kid, veiculada na TVE, Alce e Alice, programada para ir ao ar também na TVE, e Quatro Milagres de um Santo Ladrão, exibida no canal por assinatura Prime Box Brazil recentemente. Mas a segunda edição do edital, voltada à produção de dois longas (Barões Detrás do Morro, de Germano de Oliveira, e Coração Reverso, de Cris Reque), está sob ameaça: se a administração Marchezan não pagar os R$ 200 mil que lhe cabe em cada filme, a Ancine não complementa a contrapartida individual de R$ 300 mil.
O Ministério da Cultura ficou por quase um mês um ministro. O quarto nome a assumir a pasta no governo Temer é Sérgio Sá Leitão, que ocupava cargo na diretoria colegiada da Ancine. A expectativa do setor audiovisual, agora, é sobre como as turbulências em Brasília e a novas gestões à frente das políticas culturais se refletirão no funcionamento da engrenagem do setor.
Mas o que é um filme gaúcho?
Giba Assis Brasil, montador, sócio da Casa de Cinema de Porto Alegre e ex-presidente da APTC, explica: "Não existe legislação sobre isso. Normalmente se usam quatro critérios: produtora principal (pelo menos 51% dos direitos) com sede no Rio Grande do Sul; diretor residente no Estado há pelo menos dois anos; 51% de equipe local; 51% das filmagens no RS. Uma abordagem totalmente restritiva exigiria todos os quatro. Editais normalmente exigem dois ou três destes critérios".
TODOS OS FILMES
O levantamento a seguir foi realizado em parceria de ZH com a Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul (APTC) e o Sindicato da Indústria Audiovisual do Rio Grande do Sul (Siav)
Longas gaúchos que estrearam em 2017 (até julho):
Para Sempre, de Juan Zapata
Central, de Tatiana Sager e Renato Dorneles
Impeachment – O Brasil nas Ruas, de Beto Souza e Paulo Moura
Cidades Fantasmas, de Tyrell Spencer
Quem É Primavera das Neves, de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo
Mulher do Pai, de Cristiane Oliveira
Mar Inquieto, de Fernando Mantelli
Longas finalizados e ainda não lançados comercialmente (mas já exibidos em mostras, festivais e sessões especiais):
Rifle, de Davi Pretto (estreia em 3 de agosto)
Edmundo, de Luiz Alberto Cassol
Em 97 Era Assim, de Zeca Brito
A Superfície da Sombra, de Paulo Nascimento
Desvios, de Pedro Guindani
Eles Vieram e Roubaram sua Alma, de Daniel de Bem
Cromossomo 21, de Alex Duarte
Terráqueos: Vestígios de uma Era Digital, de Frederico Ruas
O Caso do Homem Errado, de Camila de Moraes
Todos, de Marilaine Castro da Costa e Luiz Alberto Cassol
Longas em finalização:
Bio, de Carlos Gerbase (selecionado para o Festival de Gramado, a ser realizado a partir de 17 de agosto)
Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos, de Paulo Nascimento
A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro, de Leo Garcia e Zeca Brito
Depois de Ser Cinza, de Eduardo Wannmacher
Yoñlu, de Hique Montanari
Contos do Amanhã, de Pedro Marques
Legalidade, de Zeca Brito
Mirante, de Rodrigo John
Banca Forte, de Giovani Borba
Garoto Neon, de Filipe Matzenbacher e Marcio Reolon
Irmã, de Luciana Mazeto e Vinicius Lopes
Já Vimos Esse Filme, de Boca Migotto
Meu Mundial, de Carlos Morelli (coprodução da Panda Filmes com Uruguai e Argentina)
Morto Não Fala, de Dennison Ramalho
Música para Quando as Luzes de Apagam, de Ismael Caneppele
O Avental Rosa, de Jayme Monjardim
Pra Ficar na História, de Boca Migotto
Grandes Médicos, de Marilaine Castro da Costa e Luiz Alberto Cassol
Ódio, de Luiz Rangel e Carlo Mossy
Xadalu, de Tiago Bortolini
Diálogos em Fluxo (Bactéria Filmes)
O Teatro de Rua (r)Existe! (Bactéria Filmes)
Longas em pré-produção:
A Colmeia, de Gilson Vargas
Aos Olhos de Ernesto, de Ana Luiza Azevedo
Baleia – Verlust, de Esmir Filho
Barões Detrás do Morro, de Germano de Oliveira
Cavalo de Santo – O Filme (Estação Elétrica)
Coração Reverso, de Cris Reque
De que Arte se Ocupam as Pessoas Mortas, de Marcio Schoenardie
Disforia, de Lucas Cassales
Grupo de Bagé, de Zeca Brito
Hamlet, de Zeca Brito
Mudança, de Fabiano de Souza
Pessoas Humanas – Frank Spano (Panda Filmes, em coprodução com Venezuela, Panamá, Espanha e Canadá)
Raia 4, de Emiliano Cunha
Rasga Coração, de Jorge Furtado
Reus II, de Volta ao Bairro, de Pablo Fernandez e Edu Piñero (Panda Filmes, em coprodução com Uruguai e Argentina)
Portunhol, de Thaís Fernandes
Despedida, de Luciana Mazeto e Vinícius Lopes
A Cabeça de Gumercindo Saraiva, de Tabajara Ruas
Séries de TV em exibição:
Ernesto, o Exterminador dos Seres Monstruosos (e Outras Porcarias), de Gustavo Spolidoro (TV Brasil)
Vida Fluxo, de Pedro Marques (TVs públicas)
Horizonte B, de Gabriel Faccini, Tiago Rezende e Tomás Fleck, com direção de Emiliano Cunha (Netflix)
Werner e os Mortos, de Gabriel Faccini e Tiago Rezende, com direção geral de Claudio Fagundes (Canal Brasil)
Notas de Amor, de Liliana Sulzbach (Netflix)
Grandes Cenas, de Ana Luiza Azevedo e do Vicente Moreno (canal Curta!)
Séries de TV em produção/finalização:
Cidades Fantasmas, de Tyrell Spencer (a ser exibida pelo Canal Brasil)
Formigas, de Gustavo Spolidoro (a ser exibida pela TVE)
Turma 5B, de Iuli Gerbase (a ser exibida pela TVE)
Família Pereira (Saladamídia) (a ser exibida pela TVE)
Um Lugar para Sentir (Estação Elétrica Filmes) (a ser exibida pela TVE)
Inimigo Interno (Margem Cinema Brasil) (a ser exibida pela TVE)
Alce e Alice, de Diego Barrios e Tiago Rezende (a ser exibida pela TVE)
Velha História do Meu Amigo Novo, de Gustavo Spolidoro
O Ofício de Documentar, de Liliana Sulzbach e Roberto Franke
Caixa Preta, de Jaimer Lerner
Ruas em Transe, de Rafael Ferreti e Rafael Rodrigues, com direção de Lufe Bollini
Mistério de Entrever, de Karine Emerich
Vento Sul (Transe Imagem)
Séries de TV em pré-produção:
Retratos do Cárcere, de Tatiana Sager e Renato Dorneles
A Bênção, de Fred Ruas, Leo Garcia e Pedro Harres
Afinal, Quem É Deus?, de Thais Fernandes
Amélio, o Homem de Verdade, de Luis Antonio Pereira
Jogos de Inventar, de Pedro Marques
Liberto, de Gustavo Fogaça
Necrópoles, de Luciano Braga, Thiago Duarte, Tomás Fleck e Vinicius Fontoura
O Complexo, de Gabriel Faccini, Tiago Rezende e Tomás Fleck
Paralelo 30, de Frederico Ruas, Leo Garcia e Zeca Brito
Partiu!?, de Bruno Carvalho (segunda temporada; a primeira passou na TVE em 2014)
Proibido para Maiores, de Felipe Iesbick
Universo Z – Terceira Temporada, de Rogério Rodrigues
Sonho Americano, de Paulo Nascimento
Super Tinga e Abelha Girl, de Luciano Moucks
Inimigo Interno (Margem Cinema Brasil)
As Cidades Azuis (Felipe Klovan Silva)
Projetos de filmes e séries com status desconhecido:
Hamartia – Ventos do Destino, de Rondon de Castro (filmado em 2010 em Santa Maria)
Oxigênio (versão em longa da série exibida na RBS TV em 2014), de Pedro Zimmermann
Culturando (Modus Vivendi)
Pampa Hypertropical (Transe filmes)
De Kombi à la Loca, produzido por Luiz Alberto Turquenitch
Os longas gaúchos dos anos 2000
(Filmes com sessões regulares em salas de cinema):
2000
Harmonia, de Jaime Lerner
Tolerância, de Carlos Gerbase
2001
Netto Perde a Sua Alma, de BetoSouza e Tabajara Ruas
2002
A Festa de Margarette, de Renato Falcão
Houve uma Vez Dois Verões, de Jorge Furtado
2003
O Homem que Copiava, de Jorge Furtado
2004
Meu Tio Matou uma Cara, de Jorge Furtado
O Cárcere e a Rua, de Liliana Sulzbach
Concerto Campestre, de Henrique de Freitas Lima
Noite de São João, de Sergio Silva
O Gato, de Saturnino Rocha
2005
Diário de um Novo Mundo, de Paulo Nascimento
Sal de Prata, de Carlos Gerbase
Dona Helena, de Dainara Toffoli
Papão de 54, de Alexandre Derlam
Extremo Sul, de Mônica Schmiedt e Sylvestre Campe
Cerro do Jarau, de Beto Souza
2006
Wood & Stock – Sexo Orégano e Rock'n'roll, de Otto Guerra
Inacreditável – A Batalha dos Aflitos, de Beto Souza
2007
Saneamento Básico, o Filme, de Jorge Furtado
3 Efes, de Carlos Gerbase
Valsa para Bruno Stein, de Paulo Nascimento
Porto Alegre – Meu Canto no Mundo, de Cícero Aragon e Jaime Lerner
A Dança da Vida, de Juan Zapata
Gigante – Como o Inter Conquistou o Mundo, de Gustavo Spolidoro
2008
Ainda Orangotangos, de Gustavo Spolidoro
Brizola – Tempos de Luta, de Tabajara Ruas
Dias e Noites, de Beto Souza
2009
Manhã Transfigurada, de Sérgio de Assis Brasil
Nada Vai nos Separar, de Saturnino Rocha
1983 – O Ano Azul, de Carlos Gerbase
2010
Doce Brasil Holandês, de Mônica Schmiedt
Bitols, de André Arrieta
Ato de Vida, de Juan Zapata
A Casa Verde, de Paulo Nascimento
Antes que o Mundo Acabe, de Ana Luiza Azevedo
Em Teu Nome, de Paulo Nascimento
Morro do Céu, de Gustavo Spolidoro
Netto e o Domador de Cavalos, de Tabajara Ruas
Absoluto – Internacional, Bicampeão da América, de Vicente Moreno Supremacia Vermelha, de Fabiano de Souza
Grêmio 10x0, de Beto Souza
Enquanto a Noite não Chega, de Beto Souza e Renato Falcão
2011
A Última Estrada da Praia, de Fabiano de Souza
Walachai, de Rejane Zilles
2012
Porto dos Mortos, de Davi de Oliveira Pinheiro
Contos Gauchescos, de Henrique de Freitas Lima
Referendo, de Jaime Lerner
Menos que Nada, de Carlos Gerbase
Danúbio, de Henrique de Freitas Lima
Alice Diz:, de Beto Rôa
Espia Só, de Saturnino Rocha
Xico Stockinger, de Frederico Mendina
Argus Montenegro e a Instabilidade do Tempo Forte, de Pedro Isaias Lucas
O Liberdade, de Cíntia Langie e Rafael Andreazza
Arena – A Construção de um Sonho, de Eduardo Muniz
Cinco Maneiras de Fechar os Olhos, direção coletiva dos alunos do curso de cinema da PUCRS
2013
Quase um Tango, de Sérgio Silva
Simone, de Juan Zapata
Réquiem para Laura Martin, de Luiz Rangel
O Carteiro, de Reginaldo Faria
Reus, de Eduardo Piñero e Alejandro Pi
Dyonélio, de Jaime Lerner
Dalua Downhill, de Fernanda Krumel, Rodrigo Pesavento e Tiago de Castro
2014
Castanha, de Davi Pretto
Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes, de Bruno Polidoro e Cacá Nazário
A Casa Elétrica, de Gustavo Fogaça
A Oeste do Fim do Mundo, de Paulo Nascimento
As Aventuras do Avião Vermelho, de Frederico Pinto e José Maia
Até que a Sbórnia nos Separe, de Otto Guerra
Insônia, de Beto Souza
O Mercado de Notícias, de Jorge Furtado
2015
Beira-Mar, de Filipe Matzenbacher e Marcio Reolon
Dromedário no Asfalto, de Gilson Vargas
Filme sobre um Bom Fim, de Boca Migotto
Real Beleza, de Jorge Furtado
O Último Poema, de Mirela Kruel
2016
Arminda Lopes – A Estética Além da Dor, de Luzimar Stricher
Epidemia de Cores, de Mário Eugênio Saretta
Nós Duas Descendo a Escada, de Fabiano de Souza
Os Senhores da Guerra, de Tabajara Ruas
Ponto Zero, de José Pedro Goulart
Prova de Coragem, de Roberto Gervitz
Tormenta, de Lucas Constanzi
Glauco do Brasil, de Zeca Brito