Quase meio milhão de obras do Louvre já estão acessíveis na internet, incluindo aquelas que não estão expostas fisicamente, anunciou o museu parisiense nesta sexta-feira (26).
— É uma etapa que preparamos há muitos anos, tanto para o público em geral quanto para os profissionais — disse o presidente do Louvre, Jean-Luc Martínez, por videoconferência.
O museu lançou um novo banco de dados, collections.louvre.fr (disponível em francês e em inglês), com entradas para mais de 482 mil obras, ou seja, quase três quartos de todas as suas coleções. São obras expostas fisicamente, mas também aquelas que estão armazenadas, inclusive nas novas instalações ultramodernas de Lievin, no norte da França.
Ainda é possível visitar virtualmente o museu Delacroix, pertencente ao Louvre, bem como as esculturas dos jardins das Tulherias e as obras recuperadas após a Segunda Guerra Mundial, que aguardam ser devolvidas às famílias judias saqueadas pelos nazistas.
O Louvre está fechado há vários meses devido à pandemia. No ano passado, as visitas a seu site louvre.fr aumentaram para 21 milhões, enquanto nas redes sociais conquistou 10 milhões de seguidores.
O museu mais frequentado do mundo registrou apenas 2,7 milhões de visitas durante os seis meses em que abriu em 2020, em comparação com 9,6 milhões em todo o ano anterior.