A Fundação Iberê Camargo (FIC) entra em 2019 com uma série novidades. A partir do mês de março, o edifício terá um novo horário de visitação: de quarta a domingo, segundo informações antecipadas a GaúchaZH pela assessoria da instituição. Deixará de existir o cargo de curador residente, que até o final de 2018 era ocupado por Bernardo de Souza. Em seu lugar, passam a atuar curadores diferentes, convidados a cada exposição, pelo diretor superintendente da Fundação Iberê Camargo, Emilio Kalil. O executivo assumiu o comando da Fundação em maio de 2018 e dedicou-se à missão de encontrar sustentabilidade financeira para a instituição, em ações como o leilão de obras realizado no ano passado, e renovar a programação.
A Fundação promete trazer neste ano grandes nomes da arte contemporânea nacional e internacional, a começar pela britânica Cecily Brown. No próximo sábado, será inaugurada Se o Paraíso Fosse Assim Tão Bom, mostra om 16 pinturas e oito desenhos da celebradíssima artista, que tem exposições individuais em alguns dos principais museus do mundo, como Macro, Roma (2003), e Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri (2004). A mostra, com curadoria de Paulo Miyada, já passou pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, e Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. No mesmo dia, será aberta uma mostra com obras realizadas por participantes do Artista Convidado do Ateliê de Gravura.
Em março, estão previstas uma exposiçãocom trabalhos de Iberê feitos no Parque da Redenção e a exposição Antes da Palavra, de Daniel Senise. Em maio, chega à Fundação a escultura Spider (1996), de Louise Bourgeois, que está circulando pelo país após 20 anos exposta no Museu de Arte Moderna (MAM/SP). Além disso, outros grandes nomes já estão confirmados na programação da FIC em 2019: Vik Muniz e Artur Lescher (em outubro) e José Bechara (ainda sem data definida).