Uma das lembranças mais remotas de infância é a tarde em que fui, pela primeira vez, ao Hipódromo do Cristal. Turfista inveterado, meu pai – o jornalista Luiz Osório, o Barão – sugeriu que eu desse um palpite. Não recordo o nome do cavalo (seria Fox Trotter?), lembro que era negro como a noite, trotava com elegância e tinha bordado o número 5 na cela. Devia ser um azarão, a julgar pela reação de surpresa do pai ao vê-lo cruzar a linha de chegada à frente dos demais. Isso não me fez um apostador, mas transformou o “5” em meu número de sorte, além de estimular frequentes idas ao “prado”, como se dizia antigamente.
Arquitetura
Notícia
Hipódromo do Cristal: o primeiro edifício de estilo modernista da Capital
O conjunto arquitetônico de linhas arrojadas é obra do uruguaio Román Siri, também responsável pelo Edifício Esplanada, na Avenida Independência
Paulo César Teixeira - interino
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