“Nunca houve uma mulher como Gilda”. A frase no pôster do filme Gilda, estrelado por Rita Hayworth, em 1946, bem que poderia descrever a pelotense Gilda Marinho. Boêmia, militante política, colunista e colunável – são muitas as faces dessa mulher à frente de seu tempo. Jamais precisou de marido para pagar as suas contas (em uma época na qual poucas mulheres alcançavam a independência financeira) e desafiou outros tabus do comportamento feminino, como dirigir automóveis, pintar o cabelo, fumar em público, vestir saias curtas ou “slacks” (calças compridas femininas), além de circular – festeira e desinibida – pela vida noturna de uma Porto Alegre ansiosa por tornar-se moderna e cosmopolita. Uma personalidade única, que exerceu fascínio sobre os gaúchos por mais de meio século.
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Gilda Marinho: as faces de uma mulher à frente de seu tempo
A pelotense quebrou tabus do comportamento feminino
Paulo César Teixeira - interino
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