Após negar os cinco pedidos de reconsideração, o governo do Estado divulgou que o mapa definitivo traz 19 regiões em bandeira vermelha e duas em laranja no modelo de distanciamento controlado. Assim, 95,8% do Estado está classificada na cor que indica alto risco epidemiológico para contágio e transmissão do coronavírus.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (11). A classificação vale a partir desta terça (12) até a próxima segunda (18).
As regiões de Ijuí e Santa Rosa foram as classificadas em laranja. Na cor vermelha, estão as regiões de Bagé, Cachoeira do Sul, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Guaíba, Lajeado, Novo Hamburgo, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santo Ângelo, Taquara e Uruguaiana.
Entre os cinco recursos recebidos pelo Estado, dois foram protocolados por municípios (Cachoeirinha e Cruz Alta) e negados, porque o distanciamento controlado não tem previsão de bandeiras individuais diferenciadas, ou seja, que as prefeituras adotem bandeiras diferentes da sua região. Os pedidos seriam analisados somente se fossem para que os municípios pudessem ser enquadrados na Regra 0-0 (sem óbitos ou hospitalizações nos últimos 14 dias), que permite a adoção de protocolos da bandeira anterior para regiões em bandeira vermelha ou preta.
As outras três solicitações foram feitas pelas associações regionais de Guaíba, Santo Ângelo e Passo Fundo, classificadas em bandeira vermelha, que pediam regressão para laranja. O Gabinete de Crise levou em conta do aumento no número de hospitalizações de pacientes confirmados com covid-19 e por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), além de alto número de óbitos por coronavírus.
Na análise técnica, o governo ainda ressalta que os municípios que fazem parte das regiões de Santo Ângelo e Passo Fundo podem adotar protocolos de bandeira laranja, pois aderiram ao sistema de cogestão do Distanciamento Controlado — o mesmo vale para as demais 17 regiões em vermelho que estão na cogestão.
A região de Guaíba — assim como Uruguaiana —, que não adotou o modelo compartilhado, deve seguir os protocolos determinados pelo Estado.