- O governador Eduardo Leite anuncia, nesta segunda-feira (24) as bandeiras do distanciamento controlado no RS
- Foram recebidos dez recursos de municípios e regiões
- Oito regiões estão no sistema de cogestão, com protocolos específicos para municípios
- A região de Guaíba passa da bandeira vermelha no mapa preliminar para a bandeira laranja
Após a análise de recursos, o governo do Rio Grande do Sul divulgou que 12 regiões gaúchas permanecem em bandeira vermelha, considerada de risco alto para o coronavírus, nesta semana. O mapa passa a valer nesta terça-feira (25) e segue até a próxima segunda (31).
Estão sob essa cor as regiões de Santa Cruz do Sul, Lajeado, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Santo Ângelo, Santa Rosa, Capão da Canoa, Porto Alegre e Pelotas. Dessa forma, 302 municípios compõem a faixa vermelha, o que representa 68% da população gaúcha.
Nesta semana, apenas a região de Guaíba teve o recurso deferido e voltou para a bandeira laranja, somando-se a Erechim, Caxias do Sul, Santa Maria, Bagé, Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Ijuí e Uruguaiana.
No total, o governo estadual contabilizou 10 pedidos de reconsideração por parte de municípios e de associações regionais ao mapa preliminar. Conforme o Executivo, é o menor número de recursos enviados desde que a instância recursiva foi implementada, na sétima rodada.
Até o momento, nove regiões do Estado já atuam sob cogestão do distanciamento controlado: Lajeado, Canoas, Taquara, Novo Hamburgo, Pelotas, Passo Fundo, Palmeira das Missões, Porto Alegre e Capão da Canoa. As localidades definiram normas próprias e tiveram aval do governo do Estado para colocá-las em vigor. A região de Uruguaiana já encaminhou protocolo próprio ao Executivo estadual, e aguarda por aprovação.
— É importante lembrar que a elaboração de um protocolo específico da região exige a criação de um comitê científico regional. Ou seja, não é a liberação para se fazer o que quiser. É a liberação para que a região, de forma organizada, com seu comitê científico regional, estabeleça seus próprios protocolos de acordo com a realidade econômica e sanitária local — afirmou o governador Eduardo Leite.