- Novo plano de distanciamento controlado entra em vigor na segunda-feira (11)
- O Estado foi divido em 20 regiões que foram classificadas em quatro cores: amarela, laranja, vermelha e preta
- A região considerada de maior risco para o coronavírus no RS é a de Lajeado, com a bandeira vermelha
- Entre as medidas, está a obrigatoriedade do uso de máscaras
- Setor de educação não foi incluído no plano
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, apresentou neste sábado (0) a versão final do plano de distanciamento controlado desenvolvido para fazer frente à pandemia de covid-19. A meta da iniciativa, que deverá entrar em vigor a partir de segunda-feira (11) por meio de um decreto, é conciliar a proteção à saúde com a preservação da economia.
O plano prevê o uso obrigatório de máscara em todo o Rio Grande do Sul em áreas públicas ou em pontos de aglomeração. Leite reconheceu que não será fácil fiscalizar o cumprimento dessa obrigatoriedade. Por isso, disse contar o apoio das prefeituras e da própria sociedade para torná-la efetiva.
— Para que possamos reduzir a disseminação do vírus, Estado e prefeituras vão fazer a fiscalização, mas é difícil. Por isso, contamos com a sociedade com algo que ajuda sensivelmente para o vírus não se dispersar. Cabe às pessoas cobrar os outros (o uso da máscara), porque é uma forma de proteger a saúde de todos.
Ao lado das secretárias de Planejamento, Leany Lemos, da Saúde, Arita Bergmann, e do procurador-geral do Estado, Eduardo Costa, Leite afirmou que a nova estratégia será formalizada em um decreto a ser publicado em breve e deverá ter caráter “perene” - ou seja, deverá garantir um conjunto de normas de longo prazo para lidar com os efeitos do coronavírus, sem modificações frequentes.
— Queremos a compatibilização entre a proteção à vida e à economia. É um modelo inovador, com ciência e análise de dados — declarou Leite.
Antes de iniciar o detalhamento do sistema que divide o Estado em 20 regiões e cria um sistema de alerta por bandeiras conforme a taxa de contágio e a capacidade hospitalar local, o governador afirmou que está em negociação para garantir o funcionamento de frigoríficos fechados temporariamente por razões sanitárias.De acordo com a proliferação do vírus e com a ocupação de leitos de UTI, será definida, semanalmente, uma bandeira de risco (amarela, laranja, vermelha e preta) para cada região. As bandeiras mais claras indicam que a situação está mais controlada e, portanto, que as atividades podem funcionar com menos restrições.
O governo também lançou um site para que a população possa monitorar a situação da pandemia no Estado.