O galpão construído para a tosquia das ovelhas na Estância Paraizo, em Bagé, terá uma nova finalidade ainda neste ano. A família Mercio, dona da propriedade de 2 mil hectares criada no século 18, vai instalar uma vinícola no espaço antes reservado ao esquilador – profissão eternizada no clássico gauchesco de Telmo de Lima Freitas. O corte das tesouras para retirar a lã das ovelhas dará lugar ao aroma da fermentação da uva em tanques de aço inoxidável. Os animais seguem no pasto, mas a paisagem do Pampa mudou. Videiras e oliveiras tomam forma nos campos e uma nova geração de estancieiros investe no turismo, sem esquecer da história e da tradição da região.
Vinhos, azeite e história
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Angela Chagas