Estivemos pela primeira vez em Fernando de Noronha em janeiro de 2005. Quase 10 anos depois, em julho de 2015, voltamos lá, desta vez levando nosso filho de nove anos. A conclusão: continua lindo. Explico por quê.
Apesar do evidente inchaço de visitantes, a ilha continua preservada. Nada do ambiente natural que vimos em 2005 estava diferente em 2015. O que mudou é que não ficamos, em momento algum, sozinhos em alguma praia, o que era frequente 10 anos atrás. Outro ponto de mudança, mas para melhor, foi a infraestrutura. Com a privatização de parte do Parque Nacional Marinho, foram feitas melhorias no acesso a praias deliciosamente imperdíveis, como a do Sancho - considerada a mais bonita do mundo -, a do Sueste, com mergulhos orientados com snorkel, que são possíveis até para as crianças. Há também um maior número de restaurantes, o que também fez com que a qualidade e a variedade gastronômica melhorassem, embora ainda estejam longe do ideal.
Quem acha que Noronha não é lugar para ir com crianças está redondamente enganado. É, sim, lugar para construir memórias maravilhosas de viagem, com banhos em praias tranquilas, como a do Cachorro, ou em mar mais agitado, com a da Cacimba do Padre. Os passeios de barco também possibilitam observar a abundante vida marinha de perto. Há, inclusive, um serviço cujo barco tem fundo de vidro, o que encanta os pequenos - e os grandes também.
Quanto à época para visitar, acredito que julho é melhor devido à temperatura. Apesar de ter mais riscos de chuvas, elas são passageiras. No mais, é só aproveitar as inesquecíveis belezas de Noronha.
Na seção Seu Olhar, os leitores do caderno Viagem compartilham suas experiências em destinos pelo mundo de acordo com desafios propostos por ZH semanalmente. Confira mais desafios.
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