Com o dólar quase chegando à estratosfera, viagens a destinos que têm essa moeda, como os Estados Unidos, normalmente, são adiados. Mas, com um pouco de disposição e criatividade, dá para driblar a cotação desfavorável do momento e ter uma experiência incrível em Nova York.
Com as passagens em mãos, adquiri um cartão de metrô e um free pass e fui desbravar essa cidade incrível, que te absorve e te encanta fácil, fácil. Mas, quando se coloca a mochila nas costas para conhecer uma metrópole enorme como NYC, é importante ter planejamento, pois são infinitas as coisas para se ver e sentir, e há uma infinidade de roteiros.
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Passados quatro dias na cidade, concluo que a melhor forma de conhecê-la é a pé. E de metrô. Claro que aqueles carros amarelinhos que se movem para cima e para baixo são tentadores, parecem muito confortáveis, mas não são a melhor opção. O trânsito é frenético. E, com pouco tempo, nada como ter agilidade.
Caminhando, você observa as pessoas e seus estilos, o movimento das avenidas, as vitrines das lojas, os enfeites de Natal (e aqui vale um parêntese, mesmo: os americanos entendem muito de decoração natalina. É tudo cuidadosamente preparado, desde as árvores de Natal até os enfeites nas lojas) e a noite que parece dia na Time Square. Já o metrô, além de econômico, funciona muito bem. E você ainda corre o risco de assistir a uma apresentação de jazz ou ouvir algum mantra na estação (foto abaixo).
Uma cidade com tantas atrações deixa os dias intensos. Por isso, vou elencar e descrever quatro atividades que tornaram a viagem inesquecível: comida, passeios, arte e diversão.
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Transporte
- Metrô - Para uma viagem nos trilhos, o preço do ticket é de US$ 2,50 (cerca de R$ 9,70). Como é difícil ficar parado em Nova York, já que há muitas opções, o ideal é não pagar por bilhetes individuais. A melhor alternativa é comprar o MetroCard, que oferece opções com viagens ilimitadas por sete dias a US$ 30 (cerca de R$ 116), mensal por US$ 112 (cerca de R$ 435) ou ainda pode ser carregado com um valor qualquer (Pay-Per-Ride) entre US$ 5 a US$ 100, que é debitado a cada viagem. Mais: o cartão também vale para ônibus. O MetroCard pode ser adquirido com um atendente nos guichês disponíveis nas estações ou na máquina.
Passes
- New York City Pass - É válido por nove dias consecutivos a partir do primeiro dia de uso. Com ele, é possível visitar seis principais atrações, incluindo o Empire State Building e o Memorial 11 de Setembro. O valor é de US$ 114 (R$ 443) para adultos e de US$ 89 (R$ 346) para pessoas entre seis e 17 anos.
- New York Explorer Pass - Oferece opções com três, cinco, sete ou 10 atrações de uma lista com 58 que fica à escolha do turista. O cartão custa entre US$ 76 e US$ 179 (de R$ 290 e R$ 685) e permite fazer desde um passeio de bicicleta pela ponte do Brooklyn (foto abaixo) até desbravar inúmeros outros pontos turísticos da cidade. Diferentemente do New York City Pass, pode ser utilizado em um prazo de 30 dias a partir da ativação na primeira atração.
- Dica: há mais uma vantagem. Em alguns lugares, quem tiver uma dessas opções, não precisa encarar a fila na entrada.
Transfer
- Super Shuttle - O transfer é uma boa opção para quem viaja em família ou com muitos amigos, já que o táxi do aeroporto para a cidade fica praticamente o mesmo valor da reserva de um shuttle, mas nele cabem mais pessoas. Uma dica é a companhia Super Shuttle, que dá desconto de 10% a quem fizer a reserva pelo site supershuttle.com.
*A jornalista viajou a convite da NYC&Company e da Copa Airlines
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