Nas décadas de 1980 e no começo da seguinte, você viajava a Medellín, maior produtora de cocaína do mundo, da mesma forma que se abaixa em meio a porcos selvagens: acompanhado por uma apólice de seguro ou com um conceito de expectativa de vida bastante poroso. Então lar do chefão das drogas Pablo Escobar, a segunda maior cidade da Colômbia teve a fama de cultivar orquídeas premiadas usurpada por sua capacidade de dominar o tráfico.
Foto: Paul Smith/NYTNS
Como Michael Kimmelman informou no The New York Times no começo deste ano, a taxa de homicídio anual em Medellín 20 anos atrás era de 381 por cem mil pessoas. A morte de Escobar nas mãos da polícia, em 1993, pouco fez para apagar o incêndio. A princípio as mudanças foram sutis, com integrantes de gangues alegadamente comparecendo a sessões de terapia de grupo e antigos matadores aprendendo a tocar violão.
Colômbia
Medellín de peito aberto
Você até pode ir atrás da história de Pablo Escobar, o homem que foi um dos traficantes mais famosos do mundo, mas esta cidade incrustada em um vale verdejante tem muito mais a oferecer