Conhecer uma pequena fatia da Amazônia a bordo de um luxuoso navio-hotel é uma experiência que todas as pessoas deveriam ter, ao menos uma vez na vida. A qualidade dos serviços prestados pelos tripulantes da embarcação é nota 10, mas o que realmente encanta é a chance de estar diante da mais rica e imponente floresta do planeta. Para qualquer lado que se olha avista-se um animal, uma planta, uma árvore diferente.
Sem esquecer do Rio Solimões, que mostra faces novas dependendo da época do ano. Dezembro é o período em que o nível da água está mais baixo. Assim, tocas que ficam submersas nas cheias chamam a atenção dos visitantes. Uma diversidade de elementos que impressiona. O cruzeiro do Iberostar Grand Amazon percorre 180 quilômetros pelo Rio Solimões durante três dias. A saída ocorre no porto de Manaus, às sextas-feiras à tarde, e o retorno acontece na segunda pela manhã.
No porto, o trânsito de barcos é sempre intenso. Isso porque Manaus mantém contato com outros municípios por via aquática e não terrestre, como estamos acostumados. O clima também é um capítulo à parte. Nesta época do ano, a região Norte começa a viver a estação das chuvas, também chamada de inverno. O calor na faixa dos 35ºC, aliado à alta umidade, dá a sensação de que você está dentro de uma sauna. Mas tudo pode ficar pior.
No verão amazonense, entre junho e setembro, os moradores afirmam enfrentar temperaturas ainda maiores, perto dos 45ºC. Mas o cenário compensa. O pôr do sol e o amanhecer não dão brechas para reclamações. O roteiro inclui atividades fora do navio, sempre com o acompanhamento de guias. A visita à casa de um morador local mostra a realidade das famílias que vivem às margens do rio e como enfrentam o período de cheias.
Na mata, é possível conhecer a seringueira
No ápice, a água do Solimões sobe até 15m e engole quase tudo que vê pela frente. Por isso, as casas ficam em terrenos mais altos ou boiam sob o rio em cima de troncos de árvores. O cruzeiro conta também com um passeio pela mata, onde é possível conhecer espécies nativas como a seringueira. Por isso, o respeito pela selva é muito grande. Os animais ficam escondidos e, quando querem, aparecem para satisfazer a vontade dos curiosos visitantes.
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