A última noite de Carnaval no litoral norte gaúcho foi bem diferente das quatro anteriores. Não teve registro de aglomerações, segundo a Brigada Militar (BM).
No tradicional ponto de encontro de jovens em Atlântida, na beira da praia, em frente à Avenida Central, ninguém apareceu. Aliás, policiais estiveram no local para ações preventivas, mas nem precisaram ficar muito, já que o pessoal não foi até o local. Na noite anterior, mais de mil pessoas fizeram festa na areia, a maioria sem máscara.
Em Capão da Canoa, eram poucos os foliões no calçadão com caixas térmicas com bebidas. Nas noites anteriores, centenas de pessoas se concentraram ao lado de um quiosque, a 500 metros do Largo do Baronda.
Em Torres, Tramandaí e Imbé, que não haviam registrado aglomerações nas noites anteriores, a situação se repetiu na terça-feira de Carnaval.
– Essa noite já se imaginou que seria mais tranquila. Encerramos nosso período de Carnaval sem nenhuma ocorrência significativa - afirma o major Aurélio da Rosa, comandante do 2º Batalhão de Áreas Turísticas, responsável pela segurança do perímetro de Torres a Nova Tramandaí.
O balanço do Carnaval ainda está sendo fechado. Dados parciais da BM na região indicam 74 ocorrências por aglomeração, 80 de perturbação do sossego, 85 prisões e quatro armas apreendidas. As prisões não estão ligadas às aglomerações, mas a crimes praticados.