Numa das tantas crônicas do Luis Fernando Verissimo em que você, lá pelas tantas, sorri e pensa "puxa, é bem isso", um carioca e um gaúcho se encontram no Rio. Um implica com o outro nos mais variados temas. Lá pelas tantas, falam de futebol. O gaúcho defendia o futebol força, que tinha no volante Batista um símbolo. O carioca exaltava o futebol arte, cujo emblema só podia ser ele: Zico. Batista jogou no grande Inter da década de 1970, foi escolhido o melhor da posição na Copa da Argentina, em 1978 e, antes da Itália, saiu do Beira-Rio direto para o Grêmio, troca que convulsionou a Província de São Pedro. E o Zico? Bem, Zico é Zico. A discussão seguia na linha do espírito farroupilha e seus rigores elevados contra os prazeres da vida com samba no pé e bom-humor quando, a certa altura, o gaúcho descobre que o carioca, na verdade, era de Dom Pedrito. Morava no Rio há dois anos e chiava mais do que locomotiva no cio.
Histórias de Veraneio
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"Entrava março branquelo, sem nada interessante para contar. Não sabia surfar e nem andar de skate. Ignorava as novas tendências. Não conhecia ninguém da Revista Fluir"
Diogo Olivier
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