As praias de Santa Catarina passaram a ter mais cinco pontos próprios para banho, conforme aponta o relatório de balneabilidade divulgado nesta sexta-feira pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma). É o sexto levantamento das condições das praias catarinenses de 2017.
Segundo o relatório, o número de locais apropriados para banho aumentou para 148, o que representa 69,2% do total de 214 áreas avaliadas. Ou seja, praticamente sete em cada dez locais analisados. Em Florianópolis, dos 75 pontos monitorados, 50 (66,7%) estão aptos para os banhistas. No interior do Estado, 98 (72,1%) estão próprios para banho. As coletas e análises foram feitas entre os últimos dias 9 e 12 de janeiro.
No relatório anterior, divulgado na semana passada, 143 pontos analisados estavam próprios para banho. No documento atual, cinco pontos passaram a ser impróprios e outros dez estão liberados para os banhistas.
– Em relação ao mesmo período do ano passado, os números estão bem melhores. Acreditamos que é resultado da intensificação das fiscalizações, principalmente pelos municípios. Em longo prazo poderemos avaliar melhor esses números – explica o técnico de laboratório da Fatma, Marlon Daniel da Silva.
Os pontos analisados são nos municípios de Araranguá, Bal. Arroio do Silva, Bal. Gaivota, Bal. Camboriú, Bal. Da Barra do Sul, Bal. Rincão, Barra Velha, Biguaçú, Bombinhas, Florianópolis, Garopaba, Gov. Celso Ramos, Imbituba, Itajaí, Itapema, Itapoá, Jaguaruna, Joinville, Laguna, Navegantes, Palhoça, Passo de Torres, Penha, Piçarras, Porto Belo, São Francisco do Sul e São José.
Navegue no mapa abaixo e veja a condição das praias de SC, segundo a Fatma:
Como funciona a classificação:
Para que a análise confirme se o ponto é próprio ou impróprio para banho, a Fatma analisa a presença da bactéria Escherichia Coli - presente em fezes de animais e humanos. Para obter o resultado, são necessárias ainda cinco coletas consecutivas.
Próprio: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas anteriores, no mesmo local houver no máximo 800 Escherichia coli por 100 mililitros.
Impróprio: quando em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas anteriores, no mesmo local, for superior a 800 Escherichia coli por 100 mililitros.