Pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro criticou, na quinta-feira (23), a decisão que autorizou a interrupção da gravidez de uma menina de 11 anos que foi estuprada, em Santa Catarina. " Um bebê de SETE MESES de gestação, não se discute a forma que ele foi gerado, se está amparada ou não pela lei. É inadmissível falar em tirar a vida desse ser indefeso!", escreveu o presidente, no Twitter.
Na quarta-feira (22), o Ministério Público Federal (MPF) informou que a gravidez foi interrompida, após a menina ter sido impedida de realizar o procedimento de interrupção de gestação e levada a um abrigo. No dia 5 de maio, quando ocorreu uma audiência sobre o caso com a magistrada Joana Ribeiro Zimmer, então da 1ª Vara Cível de Tijucas, a gestação estava com 22 semanas e três dias.
A interrupção da gestação é permitida no Brasil quando a gravidez é decorrente de estupro, quando há risco à vida da gestante ou quando há um diagnóstico de anencefalia do feto.
Bolsonaro disse saber que se trata de um caso sensível, mas entende que tanto a criança quanto o feto são vítimas. "A única certeza sobre a tragédia da menina grávida de sete meses é que tanto ela quanto o bebê foram vítimas, almas inocentes, vidas que não deveriam pagar pelo que não são culpadas, mas ser protegidas do meio que vivem, da dor do trauma e do assédio maligno de grupos pró-aborto".