Ao pôr do sol deste domingo (29), iniciam-se para a comunidade judaica as celebrações do Rosh Hashaná, o Ano-Novo judaico de número 5780. As comemorações nas sinagogas estendem-se até o Dia do Perdão, que será celebrado na quarta-feira (9), 10 dias após o início do novo ano.
De acordo com o rabino Guershon Kwasniewski, da Sociedade Israelita Brasileira de Cultura e Beneficência (Sibra), o período serve como um momento para arrependimento, conciliação, perdão e reconhecimento de culpas e de erros.
— A gente reza, canta e lê a Torá (livro sagrado). Rezaremos também pelo Brasil para que o espírito de diálogo e respeito prevaleça na democracia mesmo entre aqueles que pensam diferente. Além disso, a comunidade judaica tem a obrigação de ouvir o som do shofar, um dos instrumentos mais antigos do mundo, feito a partir de um chifre de carneiro, presente nas sinagogas, cujo som nos inspira a acordar para a reflexão — explica o rabino.
Durante as festividades do Rosh Hashaná, as famílias costumam frequentar o serviço religioso (a página do Facebook da Sibra transmite o serviço religioso ao vivo) e depois se reunir em casa para jantar. A maçã com mel, representando um ano bom e doce, e um pão redondo trançado (chalá) são itens frequentes à mesa.
De acordo com a assessoria da Federação Israelita do Rio Grande do Sul (Firs), as comemorações são realizadas em todas as sinagogas da Capital.