Agendada por um representante da Fundação Nacional do Índio (Funai), a entrevista com o novo cacique da Terra Indígena Guarita — localizada nos municípios de Tenente Portela, Redentora e Erval Seco —, no noroeste gaúcho, estava prevista para começar às 9h, no escritório do órgão, na vizinha Miraguaí. Sem o consentimento do líder dos mais de 7 mil kaingangs que vivem na maior área indígena da etnia no Estado, seria impossível levar a cabo esta reportagem: a orientação a quem pretende ingressar nos 23 mil hectares, divididos em 16 setores kaingangs e dois guaranis, é solicitar a autorização pessoalmente ao cacique.
Singular
Guarita luta para preservar a cultura dos kaingangs
No maior território destinado aos kaingangs no Rio Grande do Sul, indígenas enfrentam o desafio de preservar a própria história