No período de 10 anos, entre 2004 e 2014, o número total de pretos ou pardos entre 18 e 24 anos que cursam ensino superior passou de 16,7% para 45,5%. O crescimento é reflexo da política de cotas raciais, que começou a ser implementada pelas universidades em 2004 - a Universidade de Brasília (UnB) foi a pioneira -, mas ainda assim a desigualdade nas universidades brasileiras persiste.
Nesse mesmo período, para a população branca desta mesma faixa-etária, a proporção passou de 47,2% para 71,4%. Ou seja, conforme dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) de 2014, divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, a proporção de estudantes pretos e pardos no ensino superior ainda é inferior à de brancos há 10 anos.
Desde 2008, pretos e pardos representam 50,6% da população brasileira. Segundo dados do IBGE, enquanto quase três quartos dos jovens brancos frequentam faculdades, menos da metade dos negros estão matriculados no ensino superior.
Educação
População de pretos e pardos nas universidades cresce, mas ainda é inferior à de brancos há 10 anos
Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE, enquanto quase três quartos dos jovens brancos estão matriculados no ensino superior, menos da metade dos negros frequentam faculdades