A família do DJ Avicii sugeriu em comunicado oficial que a causa da morte do artista de 28 anos foi suicídio. Na declaração divulgada para a imprensa sueca e que repercutiu em sites do mundo todo, os familiares disseram que ele "não conseguia mais aguentar". O texto dizia que "ele queria encontrar um equilíbrio na sua vida para ser feliz e capaz de fazer aquilo que mais gostava: música. Ele debatia-se com pensamentos sobre significado, vida, felicidade. Ele não conseguia aguentar mais ".
O comunicado também citou que estas seriam palavras de uma carta deixada pelo artista, e que "Tim não foi feito para a máquina dos negócios em que se viu envolvido. Ele era um jovem sensível que amava os seus fãs", dizia o texto.
Avicii foi encontrado morto no dia 20 de abril, gerando especulações sobre seu estado de saúde. Ele sofria de pancreatite aguda, supostamente causada pelo uso excessivo de álcool. Submeteu-se a uma cirurgia para retirar a vesícula biliar em 2014. Dois anos depois, anunciou aposentadoria dos palcos porque as viagens em turnê pioravam sua condição. Em fotos recentes, apareceu com o rosto magro, e sua aparência abatida foi percebida pelos fãs.
O DJ, nascido Tim Bergling em 1989, em Estocolmo, capital da Suécia, tornou-se pioneiro no movimento contemporâneo conhecido como Eletronic Dance Music (EDM) e um dos poucos DJs do mundo capazes de lotar arenas em qualquer parte do globo. Ele venceu dois MTV Music Awards e foi indicado duas vezes ao Grammy. Participou de uma das músicas oficiais da Copa do Mundo no Brasil em 2014, chamada Dar um Jeito (We Will Find a Way), canção gravada ao lado do sambista Alexandre Pires, do rapper Wyclef Jean e do guitarrista Santana. Também colaborou com trabalhos da cantora Madonna e da banda Coldplay.