Alexandre Frota perdeu mais uma na ação Justiça. Desta vez, Caetano Veloso e Paula Lavigne conseguiram duas liminares na Justiça do Rio de Janeiro que obrigam o artista e os dirigentes do MBL Kim Kataguiri, Renan dos Santos e Vinicius Aquino a deletarem do Twitter e do Facebook postagens apontadas como ofensivas. Caso não o façam, podem ser multados em R$ 10 mil por dia.
O juiz Bruno Manfrenatti, da 50ª Vara Cível, afirmou que "foram dirigidas (pelo ator) ofensas caluniosas e injuriosas, o que traduz abuso do direito à livre expressão/manifestação conferido pela Constituição". De acordo com a decisão, as ofensas seriam "171, ladrão, filho da puta", além de falar que o cantor teria um "suposto ato de pedofilia" e apoiaria corruptos.
O juiz escreve ainda que os réus tiveram o "único intuito de depreciar a imagem dos autores", com "ofensas difamatórias e calunisosas". No caso de Caetano, isto se aplicaria por ter "praticado suspoto ato de pedofilia" e, no caso de Paula e Caetano, porque "apoiariam a pedofilia e integrariam uma gangue".