Um estudo realizado pelo engenheiro de software Rob Heaton, revelado ao site The Next Web, garante que é possível gerar um compilado de dados de usuários do WhatsApp por meio de uma extensão no Google Chrome, que reconhece informações pela versão web do aplicativo de mensagens.
A possibilidade – ainda no campo teórico – diz que as informações de "visto por último" e "está on-line" podem ser registradas nas configurações do navegador web. Com essa informação em mãos, um hacker pode monitorar esses dados para verificar os horários em que a pessoa utiliza o aplicativo e fazer cruzamento de informações de rotina.
De acordo com o site The Next Web, os dados também podem ser transformados em gráficos de quais horários a pessoa viu o aplicativo pela última vez – gerando uma média de quando a pessoa foi dormir, por exemplo. Assim, essas informações poderiam ser valiosas para empresas que vendem remédios para dormir.
Outro ponto do estudo realizado por Heaton é que os dados dos contatos do investigado também ficam abertos e podem ser cruzados com o usuário original. Segundo ele, haveria um sistema capaz de funcionar sozinho, catalogando os dados de conexão dos usuários e os entregando em uma lista, mostrando qual é a frequência de conversa e em quais horários. Assim, é possível ver quando casais tem conversas de maior duração ou a recorrência de janelas com outras pessoas fora do relacionamento.
O WhatsApp ainda não se pronunciou sobre o assunto.