Nas águas ou nas telas dos games (sem falar nas pistas de skate), o dono deste quarto lançou à arquiteta Melina Knopp a ideia para este projeto. Despojado, jovem e sem frescuras, o mobiliário tem funções estratégicas e muitas soluções encontradas para evitar obras e quebra-quebra são de fácil execução.
No piso, as posições em que ficavam os antigos móveis deixaram marcas no chão, razão pela qual a profissional elegeu um tapete amplo, que encobre quase toda a metragem do quarto. O mesmo com as cortinas, com efeito franzido, que ajudam a disfarçar a ausência de cortineiro. No forro, que não ganhou rebaixo de gesso acartonado, a escolha recaiu para um trilho.
– O cliente também não queria cabeceira estofada. Então, usamos essa área para um painel que abraça da cama até a lateral da escrivaninha, e passamos toda a fiação escondida. O próprio gaveteiro também ajuda, pois oculta a CPU do computador – explica a arquiteta.
Para o painel da TV, a melamina Lino Piombo, da Arauco, entra no mix de cinzas, que também conta com a tinta Elefante usada nas paredes que não têm textura.
Cabeceira funcional
Os módulos instalados formando um L nas paredes também ajudam a esconder a fiação do computador e demais itens eletrônicos. Para aumentar o efeito de luz, uma corda de LED valoriza a textura na parede (Suvinil, padrão Grisalho) e os quadros da Le Cadre Moldura.
Brilho extra
As portas do armário são de vidro reflecta e também podem ser usadas como espelho, ajudando na luminosidade do ambiente. Para tapar manchas dos móveis antigos no piso, foi escolhido um tapete amplo da Latina House, de Novo Hamburgo.
Escola de efeito
O franzido do tecido de falso-linho ajuda a ocultar o fato de não ter cortineiro no projeto. O criado-mudo também é suporte para a bancada do computador. A laca acetinada azul é da Farbemix, código FX138.