A esportividade e a sofisticação do Onix RS são personalizadas por detalhes visuais externos e internos exclusivos. Com interior escurecido contrastando com o vermelho, o hatch Chevrolet mantém o mesmo conjunto propulsor dos modelos atuais, o motor 1.0 turbo e o câmbio automático. Rodamos cerca de 600 quilômetros em Porto Alegre e no Litoral com um Chevrolet Onix 1.0 Turbo RS, que tem preço sugerido a partir de R$ 84.300. O prazo de entrega está em torno de 60 a 90 dias devido à produção da fábrica de Gravataí estar parada desde março, com retorno previsto para julho.
A grade tipo colmeia, spoilers pronunciados nas extremidades do para-choque, faróis tipo projetor com máscara negra, luzes diurnas em LED, molduras preto brilhante, o logo RS vermelho e a gravata Chevrolet escurecida criaram um visual forte e esportivo para a frente do hatch. Como a jornalista Priscila Nunes lembrou, de cara sabemos que é um modelo diferenciado e que remete à esportividade.
Os retrovisores em preto metálico, as rodas exclusivas em alumínio de 16 polegadas também na cor preta, com pneus 195/55 R16, e as saias na cor do veículo destacaram as laterais e criaram a sensação de o carro parecer mais colado no chão. O teto preto, o generoso aerofólio que parece "flutuar" sobre a tampa do porta malas, o spoiler integrado ao para-choque e o nome do modelo com acabamento também na cor preta completam o harmonioso conjunto esportivo. E, como a jornalista destacou, chamou atenção em todos os lugares em que passamos.
Interior e conectividade
O interior escurecido contrasta com o vermelho. As molduras em vermelho acetinado do painel combinam com o grafismo do quadro de instrumentos, que tem os ponteiros iluminados por LED e criam um bonito efeito visual à noite. Priscila gostou das costuras vermelhas do volante esportivo de base reta e dos bancos envolventes com apoio integrado que valorizam a esportividade.
Com os recursos do Onix RS não poderia ser diferente. Como sempre, o que mais chamou atenção da jornalista foi a nova central multimídia, por seu tamanho, comandos e funcionalidade que dispõe.
Com tela de oito polegadas sensível ao toque e por voz, Priscila adicionou o celular e testou todos os aplicativos de música e localização.
E comemorou: deu certo e tudo funcionou normalmente, o MyLink é bastante intuitivo.
A jornalista lembrou que em viagens, para quem está no banco do carona, dá para resolver problemas do trabalho, responder e-mails e até materiais mais pesados, como fez como o Onix Premier.
Conjunto propulsor
O comportamento do Onix RS foi semelhante ao das outras versões que já testamos após o lançamento da nova geração. Posicionada entre a LTZ e a Premier, a opção esportiva tem praticamente os mesmos recursos da primeira. Nas ruas e nas estradas, a direção elétrica foi precisa e facilitou manobras de estacionamento. Acostumado com o auxilio da câmera de ré, Gilberto sentiu falta da imagem na tela do multimídia, que, para Priscila, não fez diferença.
Os 116 cv e a força (torque) de 16,8 kgfm do motor 1.0 turbo, combinados com o câmbio automático de seis velocidades, garantiram bom desempenho ao Onix nas ruas e nas estradas. Limitado às característica do conjunto propulsor e sem o comportamento esportivo que o RS sugere. As respostas foram rápidas, com ultrapassagens seguras e baixo nível de ruído.
Nas ruas e estradas
A direção elétrica, como nos outros Onix que dirigimos, garantiu agilidade nas curvas e a sensação de pleno domínio do carro. Priscila testou os controles de estabilidade e tração, que foram eficientes em trechos sinuosos.
A boa suspensão, firme sem comprometer o conforto, absorveu irregularidades do piso e, como a jornalista destacou, ajudou a passar por relevos e terrenos irregulares. Em viagens mais longas, foram pontos positivos. Rodamos com perfeita estabilidade, em trechos sinuosos e nas curvas mais acentuadas, dentro dos limites de velocidade.
No desenvolvimento do conjunto propulsor, a engenharia da General Motors privilegiou o consumo de combustível. Com gasolina, na cidade, as médias ficaram de 10,9 km/l a 12, 9 km/l acompanhando o fluxo. Na estrada, em velocidade constante, variou de 12,5 km/l a 20,3 km/l (80 km/h) e de 13,9 km/l a 18,5 km/l (110 km/h).
No geral, o RS repetiu as impressões deixadas pelo LTZ e pelo Premier, apesar da redução de recursos. O hatch teve bom desempenho e dá uma sensação de segurança e conforto. Ainda mais com a proteção dos airbags frontais e laterais. Já testamos todas as versões do Onix e a RS foi a que Priscila considerou mais diferenciada.
Conclusão: o Onix RS valoriza a esportividade visual por detalhes externos e internos. Com conforto e segurança, é um esportivo de fachada. Com bom desempenho dentro das limitações do conjunto propulsor, o ótimo consumo de combustível foi um dos pontos altos. Uma boa opção para que procura um carro personalizado, sem pretensões esportivas e adequada relação custo/benefício.