Mais baixo e largo, distância entre eixos maior, estrutura mais leve e rígida, o novo Accord ganhou espaço, conforto e segurança. A dirigibilidade, o comportamento e a segurança avançaram para facilitar a condução. O Honda Accord Touring custa R$ 198.500.
A décima geração do Accord foi desenvolvido sobre uma nova plataforma com a proposta de um automóvel, simples mas elegante, linhas expressivas, esportivo, sofisticado e ótima dirigibilidade.
Com o novo sedã médio, além do Toyota Camry e o Volkswagen Passat, os concorrentes mais próximos, a Honda quer também concorrer com as marcas premium alemãs, Audi, BMW e Mercedes-Benz.
A Honda aposta no menor custo de manutenção e serviços do Accord.
O Accord perdeu 1,4 centímetros no comprimento e tem agora 4,889 metros, mas com aumento de 5,5 cm na distância entre eixos, ganhou mais espaço por dentro, em especial no banco traseiro. O porta-malas aumentou 68 litros e ficou com capacidade para 574 litros.
Um dos destaques do sedã Honda montado nos Estados Unidos é o novo conjunto propulsor. Motor 2.0 Turbo VTEC, injeção direta de gasolina, 256 cv e força (torque) de 37,7 kgfm, atua com o câmbio automático de dez velocidades e troca sequencial de marchas por aletas atrás do volante.
O uso de aços especiais e alumínio, deixou o Accord 82 quilos mais leve.
Conforme a Honda, a redução do consumo de combustível foi de 6%. Também o ruído interno foi reduzido em 26%.
O visual do Accord avançou. O design ousado valoriza a frente e remete ao Civic. Os faróis e os auxiliares em LED, para-choque e entradas de ar foram redesenhadas. As laterais e a traseira pouco lembram o modelo anterior. O inclinação acentuada do teto lembra um cupê. As rodas de liga leve são de 18 polegadas e as lanternas, também em LED.
Com 4,889 metros de comprimento, o Accord ficou 1,2 centímetros mais largo e agora tem 1,862 metros. A altura foi reduzida em 1,5 cm e passou para 1,46 m. A distância entre eixos aumentou 5,5 cm e ficou em 2,83 m com ganho de espaço principalmente para os passageiros do banco traseiro.
O interior todo novo traz acabamento premium em couro e materiais macios ao toque. O painel mais fino, com faixa horizontal que imita madeira, ocupa menos espaço, bem como o console que trocou a palanca por botões para o acionamento das marchas.
Os bancos são revestidos em couro e perfurados com costuras duplas aparentes.
Os dianteiros ventilados, tem ajustes elétricos e memória.
O quadro de instrumentos combina mostrador analógico com tela digital de 7 polegadas programável. O sedã traz oito airbags – frontais, laterias, de cortina e joelhos para condutor e acompanhante.
A central multimídia com tela de oito polegadas sensível ao toque traz navegação por GPS e câmeras de ré e laterais, sistema de áudio, bluetooth e entradas auxiliares. Ainda tem controles de estabilidade e tração e monitoramento da pressão dos pneus.
O Honda Sensing traz recursos eletrônicos que facilitam a condução, aumentam o conforto e a segurança: controle de velocidade adaptativo, assistentes de permanência em faixa, frenagem de emergência, sistemas de frenagem para mitigação de colisão e de evasão de pista.
Nas ruas e estradas
O comportamento do novo Accord surpreende. Generoso, com espaço para o condutor e acompanhante, acomoda bem três adultos no banco traseiro. Os comandos são bem posicionados estão sempre à mão.
Os 140 quilômetros pelas ruas e rodovias de São Paulo até Cabreuva e retorno à capital só foram prejudicados pelos congestionamentos na cidade.
A partida por botão e sobra potência para o motor 2.0. Basta controlar o acelerador que o conjunto propulsor prova que o Accord não ficou esportivo apenas no visual. Na estrada, o comportamento dinâmico estimula o condutor e rapidamente o sedã roda no limite da rodovia de 120 km/h.
As acelerações e retomadas de velocidade foram rápidas em baixas rotações. O câmbio de 10 marchas ajuda a todo momento a controlar o risco e superar o limite de velocidade. O sedã roda macio, silencioso e tranquilo. As trocas são imperceptíveis. Da vontade de acelerar, mas é preciso controlar o pé. As reduções de marchas acompanham as desacelerações.
Apesar da velocidade, o silêncio interno chama a atenção e permite conversar sem a necessidade de aumentar a voz. O segredo do baixo nível de ruído, nos modos Eco e Normal é o sistema de som que emite frequência em amplitude invertida e neutraliza o barulho externo.
Para quem ainda quer mais, o modo Sport transforma o Accord num sofisticado brinquedo. Direção, motor e trocas de marchas são alterados, deixam o comportamento mais arisco e o som esportivo invade a cabine.