Com PRISCILA NUNES / Especial
A reestilização atualizou o City 2018 com modificações visuais, principalmente na frente, que ficou mais horizontal. Também aperfeiçoamentos no interior que melhoraram o conforto, a sofisticação e a dirigibilidade. Para-choques, grade frontal, faróis, lanternas e rodas redesenhados, o sedã compacto ficou mais próximo do Civic. O Honda City EXL 2018 tem preço sugerido de R$ 83.400.
Os aperfeiçoamentos reforçaram as condições do City para enfrentar seus principais concorrentes, os novos Volkswagen Virtus e Fiat Cronos. Nos 600 quilômetros que rodamos com a versão topo de linha, o comportamento do City correspondeu às características do conjunto propulsor.
Os faróis em Full LED com iluminação diurna (DRL) também em LED são separados pela nova grade tipo colmeia, cromada e mais larga. O para-choque dianteiro ganhou vincos que avançam no capô e nas laterais acompanhando a linha de cintura. Na traseira, além do para-choque, as lanternas horizontais em LED invadem as lanternas e a tampa do porta-malas.
A jornalista Priscila Nunes lembrou que o interior do City ficou mais sofisticado comparado com o modelo anterior. O que chamou a sua atenção foi a lista de equipamentos.
- A nova central multimídia com tela de sete polegadas sensível ao toque foi rápida nas respostas e as plataformas Android Auto e CarPlay e permitiu ouvir música por Bluetooth e comando no volante. Também gostei das duas entradas USB posicionadas lado a lado no nicho à frente da alavanca do câmbio.
O volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade e a direção elétrica, lembrou a jornalista, garantiram agilidade, conforto e segurança na condução do City. Ela destacou também a praticidade do ar-condicionado digital controlado por visor sensível ao toque no painel.
O quadro de instrumentos com iluminação branca facilitou a visualização dos mostradores analógicos e digital através do volante de três raios. O complicado foi o acionamento do computador de bordo por comando na parte superior do quadro de instrumentos, atrás do volante.
Com 4,45 m de comprimento, 1,69 m de largura, 1,48 m de altura e distancia entreeixos de 2,60 m, o sedã acomoda bem o condutor e acompanhante e leva três adultos no banco traseiro. Priscila achou ótimo a capacidade do porta-malas de 485 litros mais 51 litros.
O bom acabamento interno do City EXL é valorizado pelo revestimento dos bancos e laterais das portas em couro combinados com detalhes na cor prata e preto brilhante. Os bancos dianteiros acomodaram bem com adequado conforto em viagens.
A câmera de ré de três ângulos de visualização mostrou a distância em por cores, mas Priscila sentiu a falta do sensor de estacionamento traseiro.
O conjunto propulsor do City não teve alterações. O motor 1.5 16V i-VTEC atua com o câmbio automático tipo continuo variável (CVT). Considerando os 1.135 quilos do compacto sedã, o comportamento foi compatível com os 115 cv (gasolina) e a força (torque) de 15,2 kgfm no trânsito urbano e na estrada.
Para garantir as condições semelhantes nos nossos test-drives, sempre que possível, rodamos em rodovias da Serra e do Litoral. Na BR-290, a Freeway, o City foi bem. Na subida da Serra, entre Taquara e Gramado, o uso da troca sequencial de marchas por aletas atrás do volante – o sistema simula sete marchas – permitiu acelerações e retomadas de velocidade mais rápidas em com ultrapassagens seguras.
Tanto nas ruas quando nas estradas, o City foi ágil com trocas de marchas suaves. O City encarou os trechos sinuosos, dentro dos limites de velocidade, mas faltou os controles de estabilidade e tração.
Priscila dirigiu na descida da Serra e gostou do desempenho do sedã compacto. Concordamos quanto à eficiência da suspensão, que absorveu as imperfeições do pavimento, também das respostas corretas da direção elétrica e a eficiência dos freios ABS com discos ventilados na frente.
Pelo Inmetro, com gasolina, o City EXL faz 12,3 km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada. No nosso test-drive, as médias ficaram entre 10,4 km/l a 12, 5 km/l nas ruas. Na estrada, de 13,6 km/l a 17,1 km/l, em velocidades constantes entre 80 km/h e 110 km/h.
Conclusão: Sem modificações no conjunto propulsor, as modificações atualizaram o visual e o interior do Honda City 2018. Bem completo, na versão ELX, o acabamento renovado, a nova central multimídia e os comandos do ar-condicionado por toque aumentaram o conforto, a dirigibilidade e a segurança. O desempenho, compatível com o consumo de combustível, seria melhor com os controles de estabilidade e tração.