A atualização da unidade de Taubaté (SP) permitirá a produção no país do motor, que era importado da Índia, e da transmissão. As linhas de usinagem e montagem foram automatizadas e melhorado o fluxo de materiais. Com o conceito de indústria 4.0 foram instalados 30 robôs e uso da tecnologia de rastreamento QR Code na linha de motores, além de 19 robôs e solda a laser na unidade de transmissões.
A linha de montagem flexível pode montar motores de três e de quatro cilindros e 100% dos equipamentos são conectados via wi-fi para monitoramento on-line da produção, da qualidade e da manutenção de máquinas e equipamentos. As operações integradas são enxutas nos processos e produtividade. “Estamos alinhados ao que existe de mais avançado na Ford no mundo, com o mesmo padrão de qualidade de mercados como os Estados Unidos, Alemanha e China” destacou o vice presidente de Assuntos Governamentais, Comunicação e Estratégia da Ford América do Sul, Rogelio Golfarb.
O Brasil foi o primeiro país a lançar o novo propulsor global e agora será um dos únicos a produzi-lo, ao lado da China, do México e da Índia. O motor 1.5 Ti-VCT Flex de três cilindros, que hoje equipa o EcoSport, também será oferecido em breve no Ka FreeStyle, mais novo utilitário compacto global da marca, junto com a transmissão MX65.
Com potencia de 130 cv (gasolina) a 137 cv (etanol) e força (torque) de 153 Nm e 158 Nm (respectivamente), o motor de três cilindros 1.5 Ti-VCT Flex tem desempenho que supera inclusive concorrentes de quatro cilindros e maior cilindrada.
A nova transmissão manual MX65 de cinco velocidades tem design menos complexo, processo de manufatura mais enxuto e pesa oito quilos menos em relação a IB5. Também é produzida na França e na Índia.
Nos seus 50 anos de operação, o completo industrial da Ford em Taubaté já produziu motores para o Mustang (EUA) e Focus (Europa), além de veículos montados no Brasil e América do Sul como o Maverick, F-100, Escort, Fiesta, Ka, Focus e EcoSport.