A entrevista coletiva do técnico Renato Portaluppi transcorria do jeito habitual, com pancadas genéricas contra jornalistas. Entre um xingamento, alguma acusação ou uma ameaça, veio a promessa reveladora:
— Antes de ir embora, eu vou dar uma entrevista coletiva...
Por mais que logo depois ele tenha tentado corrigir o "ato falho", dizendo "um dia eu vou embora", o treinador se deixou trair feio pela palavra. Quem não sabe se vai embora, não promete coletiva na hora da saída.
O inconsciente de Renato o fez antecipar o que já sabe que vai acontecer. Seu ciclo deve se encerrar ao final do Brasileirão.
Para efeito de futuro, não cabe mais julgar a intenção ou a generalização nas palavras do comandante gremista. Renato Portaluppi instigou violência, insinuou corrupção, distribuiu xingamentos e fez ameaças. Isto é fato.
Por mais que notas oficiais, a primeira saindo exatamente dele, tenham se cruzado por redes sociais e meios de comunicação nesta quinta-feira (28) vamos nos deter no que é objetivo: Renato Portaluppi disse em alto e bom som que vai embora do Grêmio. Isto é notícia. O resto talvez tenha desdobramento na esfera judicial.
Que se busque um novo treinador para 2025. Esta é a próxima notícia.
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