Aquecimento para o Natal, data mais quente do comércio no ano, a Black Friday, celebrada nesta sexta-feira (29), busca nas tradicionais promoções a oportunidade de conquistar o consumidor. Em 2024, são esperados descontos médios de até 30% nos itens do comércio de Porto Alegre.
A projeção é do Sindilojas da Capital, que também estima que o tíquete médio de compras deve ser maior este ano, em R$ 1.361,00. O valor é quase 10% superior à média projetada para a data no ano passado e reforça, segundo o presidente da entidade, Arcione Piva, a intenção dos consumidores de fazerem compras na data.
— A expectativa é de uma Black Friday boa, com grandes expectativas para o Natal. A percepção nas ruas é de que o varejo aderiu e está com atrativos para aproveitar este momento — acrescenta Piva.
A tendência é de que algumas lojas de rua estendam o horário de funcionamento até as 20h, mas não há sinalização de aberturas dos locais madrugada adentro, como chegou a ocorrer em outras edições. Nos shoppings, as lojas devem manter o funcionamento até as 22h. Um dos motivos, na avaliação do sindicato, é a possibilidade de expandir as vendas para o e-commerce e demais canais digitais, sem a necessidade de alterações no ambiente físico.
O Sindilojas reforça que as lojas têm liberdade para ampliar os horários de atendimento dentro dos acordos, abrindo mais cedo e fechando mais tarde, mas que a decisão é de cada lojista.
Outro diferencial este ano deve ser o tipo de consumo. Conforme o Sindilojas, ainda há consumidores buscando produtos para repor as perdas pela enchente. Ou porque tiveram dificuldade financeira para comprar antes, ou porque as perdas foram muito grandes. Entre os itens mais procurados, os eletrodomésticos lideram.
Apesar de a data oficial da Black Friday ser na sexta-feira, há expectativa de que as promoções sejam mantidas pelo menos até sábado (30), pegando a janela de pagamento da primeira parcela do 13º salário.
No Rio Grande do Sul, a projeção da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS (FCDL-RS) é de que a data injete R$ 780 milhões na economia do Estado, considerando vendas físicas e online.
Os itens mais procurados
- Eletrodomésticos: 28,8%
- Eletrônicos (games, tablete, notebook) e eletroportáteis (barbeador elétrico, ferro de passar, mixer): 24,8%
- Roupas: 17,8%
- Calçados: 14,0%
- Móveis/Estofados:12,3%
Preferências para as compras
- E-commerce: 47,5%
- Loja de rua: 37,3%
- Loja de shopping: 16,8%
Formas de pagamento
- Cartão de crédito parcelado: 54,8%
- À vista no débito: 17,5%
- À vista no Pix: 16,5%
- Boleto: 0,5%
Fonte: Sindilojas