Fernando Diniz tem pela frente a mesma escolha difícil que Tite enfrentou, a de definir o goleiro titular no duelo permanente entre Alisson e Ederson. O gaúcho traz mais tempo de titularidade e uma liderança de grupo, que o colocou entre os consultados pelo presidente Ednaldo Rodrigues para a explicação do novo ciclo de Copa do Mundo. Já Ederson passa por um momento mágico e carrega consigo os títulos do Campeonato Inglês e da Copa dos Campeões.
O protesto dos paraenses
Embora uma aprovação geral ao seu nome, Fernando Diniz já conheceu um lado muito comum dos treinadores de Seleção, o protesto pela não convocação de jogadores da região onde a equipe atua. No Pará, o nome pedido pela torcida local é do atacante Rony, do Palmeiras.
Convocado no período em que Ramon Menezes comandou o Brasil, o jogador, nascido em Magalhães Barata, teve duas oportunidades de ser lembrado após a convocação inicial, quando Vinicius Júnior e depois Antony foram cortados.
Contra a chamada de Raphinha, não houve muita contestação, mas quando o escolhido foi Gabriel Jesus houve indignação de torcedores e da imprensa.
O super-herói paraense
Entre as centenas de pessoas que se aglomeram em frente ao hotel em que está concentrada a Seleção Brasileira, em Belém, há tipos extremamente alegres, alguns folclóricos. O que mais tem chamado a atenção atende pelo nome de "Paráman" e se auto intitula o super-herói paraense.
O personagem foi criado pelo aposentado Márcio Luís Carvalho, do município de Ananindeua. Ele trabalha com jogos lúdicos para crianças e tirou de suas criações um herói mascarado, com as cores do estado do Pará, a estrela azul que consta na bandeira e movimentos ágeis que o tornam parecido com o Homem-Aranha.
O "Paráman" se tornou popular, com endereço em redes sociais, participando de festas e eventos públicos e até sendo visto no programa de Ana Maria Braga.