A melhor coisa que poderia ocorrer para o Grêmio diante do Lanús aconteceu, a vitória em pleno estádio de La Fortaleza. Houve ainda outros motivos para os gremistas valorizarem mais a partida que garantiu seis pontos em dois jogos de Copa Sul-Americana. Geromel voltou com a velha e competente naturalidade, Thiago Santos voltou a jogar muito bem como protetor da defesa e até como iniciador de jogadas, o ataque com os jovens Ferreira e Léo Pereira se mostrou rápido e eficiente. Acima de tudo, entretanto, a novidade é que houve intensidade nos dois tempos e o gol no final é a prova.
Da mesma maneira que seria exagerado dizer que Tiago Nunes não resolveu nada se o Grêmio tivesse perdido na Argentina, a boa atuação tricolor não significa dizer que tudo o que não vinha bem está corrigido. Até agora, se tem uma semana de trabalho apenas, e tudo está longe de ser definitivo.
A postura da equipe, todavia, seja tática ou na atitude, esteve bem diferente, e para melhor. Até Jean Pyerre se mostrou bem e comprometido, ainda que longe de seus melhores dias.
O time gremista não correu mais do que em outras partidas, mas o fez de maneira muito mais correta, e isto significou maior volume de jogo, especialmente no segundo tempo. A vaga para seguir na competição, ainda que apenas o campeão de cada grupo siga adiante, tem grandes chances de ser tricolor.
De Lanús, sob o comando de Tiago Nunes e com Thiago Santos, e especialmente Ferreira como avalistas, dá sinais novos, nada definitivos, mas claramente vantajosos. O Grêmio voltou mais uma vez com uma vitória de 2 a 1. Se não valeu título, encaminhou uma classificação.