A vitória do Inter sobre o Vasco em São Januário foi apenas mais uma partida com contestação à arbitragem dentro do Brasileirão. Também se repetiu a prática de personalizar no diretor de arbitragens da CBF, Leonardo Gaciba, o alvo de críticas violentas. Durante a competição, as discussões aconteceram em função especialmente da utilização do árbitro de vídeo, mas outros tantos aspectos são explorados mirando a figura do dirigente muito mais do que qualquer juiz ou assistente. Para piorar, ele está praticamente isolado numa diretoria que não mostra interesse em preservá-lo.
Antes do técnico Vanderlei Luxemburgo, do Vasco, pedir a intervenção do presidente da CBF Rogério Caboclo junto ao setor de arbitragem da entidade, citando o nome de Gaciba, Alessandro Barcellos, presidente colorado, já o tinha citado também. Há mais tempo foram ouvidas muitas menções com reclamações, entre outros, de parte do Grêmio, por meio especialmente do técnico Renato Portaluppi. Houve também o São Paulo pedindo anulação de jogo, o Atlético-MG se dizendo prejudicado em muitas situações que serviram cumulativamente para desgastar o ex-árbitro gaúcho e hoje dirigente.
Dentro da CBF já se nota que Gaciba é alvo dos clubes e chama a atenção da falta de respaldo de seus superiores. O presidente Caboclo, citado por Luxemburgo, é um que nunca deu uma declaração forte defendendo seu diretor de arbitragem.
A continuidade do chefe dos árbitros não é garantida e até pode ser considerada inviável. Ele sabe disso. Falta definir o momento, se após o Brasileirão e a decisão da Copa do Brasil ou imediatamente.