A Copa América, que ocorre entre 14 de junho e 7 de julho, marcará o fim de uma etapa no trabalho da comissão técnica da Seleção Brasileira. Considerando que não haverá troca de comando, independente do resultado da competição, a ideia é começar a efetivamente a busca de um grupo de jogadores capaz de chegar forte e entrosado na Copa do Mundo de 2022. Paralelo a isto, o segundo semestre marcará uma intensa atividade para a equipe que tentará uma vaga na Olimpíada de Tóquio sob o comando de Sylvinho.
O chamado "radar" da Seleção Brasileira começou a prospectar atletas selecionáveis desde as eliminatórias para o mundial da Rússia. De lá para cá, 79 jogadores foram chamados por Tite para jogos oficiais e amistosos. Destes, 62 foram utilizados. É pouco provável que algum nome novo surja para a lista da Copa América. As novidades devem vir depois, a partir dos amistosos de setembro, quando a equipe principal jogará nos Estados Unidos e o time pré-olímpico também terá compromissos.
A tendência é que a renovação já notada a partir da Copa do Mundo venha a se acentuar, o que coloca em dúvida presenças de figuras mais antigas como Daniel Alves, Fernandinho, Miranda, Renato Augusto, William e Filipe Luís, todos já convocados após o Mundial. A busca de jovens não se dará apenas na busca da vaga olímpica, mas também da equipe principal.
Os observadores da CBF começarão, após a Copa América, novas observações de jogadores que irão ser somadas ao que ficar da competição sul-americana. Em 2019 haverá amistosos para o Brasil em setembro, outubro e novembro. A ideia é fazer seis jogos com o time principal e mais seis com a equipe olímpica. As eliminatórias para o mundial do Catar começam em março de 2020.