A vitória do Palmeiras foi indiscutível no Allianz Parque. Por mais que o Inter possa argumentar com propriedade, que teve a posse de bola, que não se conformou com o placar negativo desde o início da partida e que encarou de frente o campeão brasileiro em seu reduto, nada dá merecimento de vitória aos comandados de Odair Hellmann. Um empate não teria sido absurdo, mas o triunfo palmeirense premiou quem foi efetivo e que ainda desperdiçou chances de gols, algo que faltou aos colorados. Não teria como empatar sem chutar.
A chegada de Guerrero, com sua notável capacidade no jogo aéreo, parece ter bitolado seus companheiros a trabalhar a bola visando o jogo aéreo. Houve excesso de bolas alçadas no jogo contra o Palmeiras. A defesa do time paulista neutralizou o peruano e outras alternativas muito menos cotadas como Patrick, que está longe de ser um cabeceador. Uma saída natural para a repetição dos cruzamentos seria os chutes de Nico López, algo que ficou impossível após a discutível saída do uruguaio no intervalo.
Faltou ao Inter as infiltrações. Não houve o plano B para o domínio adversário nas bolas alçadas. Nem a entrada de D'Alessandro, que melhorou muito a articulação, foi suficiente. Não houve chutes, cabeçadas, defesas de Weverton. O Inter não pecou no detalhe final. Ele sequer chegou ao final.